Descrição enviada pela equipe de projeto. Hoa assumiu um grande risco e comprou o prédio mais antigo que encontrou. O edifício de 150 anos na rua Queensberry não estava em boas condições. Depois de muitas iterações de projeto, as paredes curvas permitiram que a planta dividisse o espaço pequeno e desajeitado existente. Como as curvas eram a chave para dividir o espaço, descobriu-se que também se conectavam perfeitamente ao arco existente que antes ligava o antigo pub à pensão. Procurou-se criar uma sensação de altura, adicionando um terceiro dormitório escondido no espaço existente no telhado do antigo pub. Remover o forro do teto e a estrutura do andar de cima permitiu criar um novo nível e espaço, enquanto ganha-se o pé direito duplo que conecta o nível superior ao mezanino aberto.
Devido à natureza do edifício antigo, o construtor estava relutante em assinar um contrato fixo. O contrato escolhido nos permitiu trabalhar com o construtor em mãos e concluir alguns dos trabalhos com os arquitetos em obra. Por mais difícil que fosse, a experimentação de materiais e cores e a aprendizagem através da construção foi o mais agradável.
Por estarem tão presentes na obra, os arquitetos descobriram e criaram muitos momentos inesperados no projeto - de uma ilha de cozinha solta para uma área de leitura em um mezanino discreto.
Materiais e Móveis
Uma vez que começou-se a arrancar o interior do escritório clínico existente, encontrou-se muitas relíquias no local por conta do envolvimento dos arquitetos no processo de demolição, de castiçais antigos a pedras maciças, tijolos, estuque, vigas de madeira e telhas.
O prédio deu a chance de reviver partes do antigo pub que haviam sido tristemente cobertas.O gosto dos clientes por uma paleta de cores e texturas diferente forçou o projeto a inventar algo incomum.
Os novos materiais escolhidos para o espaço foram muito tácteis, desde o forro de laminado, passando pelos painéis curvos, até à grande cortina de veludo que pode fechar a sala de estar, que falou com as texturas das paredes existentes.
O pequeno espaço foi usado a favor do projeto, para criar espaços mais aconchegantes usando as cores do mato australiano para transformar o espaço estéril do escritório em um lugar único e empolgante. Também usamos materiais e cores como uma ferramenta para definir espaços dentro da casa, o que nos permitiu manter o pequeno espaço tão aberto quanto possível, proporcionando áreas de estar e jantar separadas.
O projeto trabalhou em conjunto com a coleção de móveis e relíquias pessoais dos meados do século, criando muitos pequenos recantos e espaços ocultos para serem exibidos e armazenados. Tentou-se trazer uma sensação de calor e alegria, que também foi capaz de refletir a personalidade do cliente.