Em 2016 o então prefeito de São Paulo João Dória anuncia o projeto de reforma do Largo do Arouche, sob a alcunha de "Pequena Paris". O nome remete ao desenho urbanístico de inspiração francesa do largo, e procura apagar a memória deste que pode ser considerado um dos primeiros territórios LGBT+ da cidade. O projeto do escritório franco-brasileiro Triptyque reitera esse discurso ao não tecer um amplo diálogo com a comunidade local.
Um ano depois, a Frente de Proteção da Diversidade e Pela Reforma do Arouche (FPDAR), com dezenas de coletivos, mandatos e lideranças de movimentos sociais de todo espectro político, lança seu manifesto em favor de um projeto que contemple a memória e o uso LGBT+, especialmente daquela população mais vulnerável, como as trans e travestis negras, pobres e periféricas que encontram ali um local de identidade, segurança e alegria.
Agora, dois anos depois e com o início das obras (ainda embargadas por, entre outros motivos, contradizer o parecer técnico do CONDEPHAAT que rejeitou o projeto apresentado), voltamos a articular um diálogo com todas as pessoas interessadas em discutir os futuros do Largo do Arouche. É nosso interesse pensar um projeto popular e participativo, que se imponha contra ao acelerado processo de gentrificação que ocorre hoje no centro de São Paulo.
Título
Audiência Pública: Como consolidar o Arouche como território LGBT+Tipo
EventoOrganizadores
Coletivo Arouchianos, Rede Paulista de Educação Patrimonial (REPEP), Instituto Pólis, Comissão Extraordinária de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal de São PauloDe
22 de Setembro de 2019 04:00 PMAté
22 de Setembro de 2019 10:00 PMOnde
Largo do Arouche, São Paulo, SPEndereço