- Área: 7418 m²
- Ano: 2017
-
Fotografias:Nelson Kon, Felipe Inácio
-
Fabricantes: AutoDesk, Cerâmica Eliane, Cerâmica Gail, Deca, Glassec viracon, Illbruck Acoustic, Instituto Cidade Jardim, Metalgrade, Portobello, Saint Gobain Isover, Sherwin-Williams, Tintas Sumaré, Trimble, Weber Quartzolit
Descrição enviada pela equipe de projeto. Volumetria: horizontal para estabelecer um diálogo com o entorno constituído predominantemente de edificações de um a dois pavimentos. Inserção urbana - A proposta arquitetônica buscou a inserção na trama urbana da cidade, não apenas por sua volumetria, mas também pelo respeito ao curso d’água que cruza o terreno, neste trecho, canalizado. Locamos a quadra poliesportiva descoberta, sobre o trecho canalizado, delimitando esta área por duas passarelas que cruzam e marcam o “vale” do córrego como um grande vazio. Esta proposição arquitetônica pretende sugerir que no futuro todas as margens do córrego, à montante e a jusante, possam ser recuperadas criando um parque linear com jardins.
Circulações: as circulações longitudinais são feitas em varandas nos dois pavimentos principais e pelo eixo interno, paralelo as varandas, composto pelas escadas, rampas e elevador. Transversalmente outro eixo perpendicular a estas circulações é definido pela entrada principal, os espaços de vivência e o jardim das palmeiras com as rampas de acesso ao solário das piscinas. Percursos a partir dos quais é possível visualizar e acessar todos os ambientes do SESC. Integração - O cruzamento das circulações em espaços amplos permite a integração das várias atividades que são desenvolvidas em ambientes envidraçados garantindo a transparência e fluidez dos espaços. De qualquer ponto é possível ver a cidade e do entorno são visíveis as atividades em andamento no SESC. Trata-se de um edifício sem segredos.
Sustentabilidade: Todo o conjunto foi projetado e executado em atendimento as normas do LEED:
- Implantação das áreas edificadas com o mínimo de intervenção no terreno;
- Estrutura metálica com perfis de aço aparafusados, permitindo seu reuso no futuro sem geração de entulho;
- Fechamentos preferencialmente com caixilhos e divisórias permitindo o máximo de flexibilidade dos espaços;
- Vidros com fator solar para barrar entrada de calor, porém permitindo a passagem da luz natural de forma a utilizá-la ao máximo;
- Ventilação cruzada permanente, criando renovação constante com entrada de ar fresco pelas aberturas inferiores e saída do ar quente pelas superiores;
- Cobertura verde em todo o edifício, criando uma área úmida de redução do calor urbano, isolamento térmico, absorção de água de chuva para reuso e retardamento da descarga de águas pluviais na rede pública;
- Utilização da energia solar nas placas para aquecimento da água das piscinas e dos chuveiros;
- Brises / quebra sol em placa horizontal e em gradis metálicos para filtrar a entrada do sol;
- Paisagismo atuando também para criar áreas de umidade e conforto térmico, nos revestimentos dos muros e fechamento de alvenaria com trepadeiras. Cortinas verdes nos panos de gradis;
- Estação de tratamento do esgoto gerado na unidade. A água tratada utilizada como reuso nas bacias sanitárias e o excesso da água tratada encaminhada para a rede pública sem polui-la;
- As instalações foram projetadas e executadas visando a economia de energia e economia no consumo de água tratada.