Tetuan coliving / ch+qs arquitectos

Curadoria de Clara Ott

Arquitetos: ch+qs arquitectos
Área: 1000 m²
Ano: 2019
Fotografias:Imagen Subliminal
Fabricantes: AACC MITSUBISHI, Claraboyas maydisa, Cortizo, Hisbalit

Descrição enviada pela equipe de projeto. O sociólogo urbano Ray Oldenburg é conhecido por sua teoria do "terceiro lugar". Segundo ele, o sentimento de realização pessoal deriva de ter um espaço onde os vínculos sociais são formados além do lar e do local de trabalho.

Os tipos de coworking e coliving que aparecem em nossas cidades são o resultado da hibridização desse “terceiro lugar” com os usos da moradia e do trabalho, espaços criados para desenvolver a atividade humana para uma nova geração de cidadãos, pessoas que entendem o espaço de trabalho e casa como serviço, mas um serviço que precisa estar alinhado com suas aspirações e crenças, um lugar que lhes confere uma sensação de "pertencimento".

Tetuan coliving / ch+qs arquitectos - Imagem 20 de 35 — © Imagen Subliminal

Renovamos este edifício residencial dos anos 50 em um bairro tranquilo e tradicional no centro de Madri, transformando grandes apartamentos tradicionais em uma experiência de vida para 24 pessoas.

Esta é uma comunidade inteira, onde cada dormitório tem um banheiro privativo, e eles compartilham um conjunto completo de áreas comuns, como cozinha com geladeira privativa, local de coworking, sala de estar, armários... e um terraço fantástico para desfrutar do tempo ensolarado de Madri.

Quem são os usuários desta comunidade? Principalmente trabalhadores que vêm para uma breve missão em Madri ou pessoas que desfrutam de seu primeiro emprego, estudantes de graduação ... e agora, até um jogador de futebol que mora aqui e defende as vantagens de compartilhar.

O objetivo do projeto era respeitar e melhorar a memória do edifício antigo, mantendo algumas de suas qualidades originais, mas transformando-o em um espaço vibrante para se viver.

Foi um ótimo exercício de reutilização adaptativa, e acreditamos que esse é o caminho para dar nova vida aos bairros históricos e centrais, aos seus edifícios, obsoletos em uso, mas importantes na geração da trama urbana.