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Arquitetos: Olson Kundig
- Área: 557 m²
- Ano: 2014
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Fotografias:Benjamin Benschneider
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Fabricantes: AutoDesk, Dynamic Architectural Windows & Doors, LV Wood Floors, Marble Art, Soprema, Spearhead
Descrição enviada pela equipe de projeto. Situado nas montanhas da costa oeste do Canadá, o Whistler Ski é um refúgio familiar construído para suportar o ambiente hostil das montanhas. Elevado três metros acima do nível do solo, o nível principal fornece a sensação de ocupar a copa das árvores enquanto flutua acima dos montes de neve e da margem do lago propenso a inundações. Devido à natureza do solo macio e profundo na margem do lago e à localização da casa em uma zona de alto risco sísmico, a obra é sustentada por uma laje contínua de dois metros de espessura em solo denso, criada por uma série de colunas de pedra que se estendem de 18 a 20 metros de profundidade no chão. A laje “flutua” no solo denso, o que permite que a casa permaneça estacionária durante um evento sísmico que faria com que o solo não densificado deslizasse para dentro do lago.
Um sistema de fechamento horizontal personalizado cria privacidade e também protege do brilho intenso da neve. Com controles simples de manivela e interruptor, a fachada pode se transformar de revestida em vidro, para semi-exposta com persianas de bordas cruas, para completamente protegida com aço desgastado. A casa foi projetada como duas estruturas separadas, conectadas por uma ponte com paredes de vidro de 24 metros de comprimento. A maior das alas contém a área de estar e de jantar, dormitório principal e dois dormitórios de hóspedes. A ala menor, ou ala infantil, tem quatro dormitórios mobiliados com camas suficientes para acomodar os filhos da família, seus amigos com espaço para futuros netos. Uma grande lareira de concreto de dois lados com portas personalizadas separa o principal espaço de estar e de jantar de uma sala de mídias mais íntima. As portas deslizantes da lareira permitem que o proprietário ajuste o tamanho da abertura na configuração menor da sala de mídias. O térreo inclui uma garagem, terraço coberto e sala de esqui.
A ponte não apenas cria privacidade entre as duas alas, mas também é tecida por meio de um agrupamento de plantas. Ao situar a casa no terreno, as árvores foram preservadas, mas as vistas também foram maximizadas. De um lado, as janelas do chão ao teto têm vista para um lago na montanha; do outro lado, há uma floresta de abetos, cicutas e álamos. “Nosso principal objetivo com este retiro familiar era criar um projeto que lhes permitissem suportar o clima severo das montanhas, bem como sua localização em uma zona de alto risco sísmico. Esta é uma casa na montanha quase completamente envolvida em dispositivos operáveis para protegê-la das condições climáticas. O sistema de persianas de aço e madeira permite que a vidraça seja totalmente exposta, totalmente fechada ou em algum lugar intermediário”. –Tom Kundig, FAIA, RIBA, Diretor de Design