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Arquitetos: Studio Seilern Architects
- Área: 2580 m²
- Ano: 2018
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Fotografias:Kanipak Photography, Hufton+Crow
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Fabricantes: AutoDesk, British Gypsum, Desso, Mapei, Powerlon, Race Furniture
Descrição enviada pela equipe de projeto. Muitos institutos de ensino buscam educar por meio da autodescoberta, permitindo que os alunos considerem o que os constitui como pessoas, para que possam começar a assumir a responsabilidade por seu próprio desenvolvimento.
O projeto do novo distrito cultural do Wellington College consiste em um novo centro de artes performáticas, com capacidade total para 1.200 pessoas (900 pessoas sentadas). É uma 'sala de estar cultural', um espaço onde os alunos são inspirados e sua educação pode florescer, tanto em performances formais quanto nas espontâneas.
A forma circular do auditório principal é inspirada nos anfiteatros históricos gregos, criando um edifício sem arestas ou ângulos: uma forma perpetuamente embutida em seu ambiente paisagístico. O terreno está localizado nos limites da floresta de Bracknell e adjacente a importantes edifícios. A forma circular também ajudou a integrar o volume nesse contexto, atuando como um elemento que conecta o campus moderno e histórico.
Anexada ao auditório, está a nova sala cultural, uma "praça pública" entre o campus e a floresta que liga o centro de artes ao teatro existente. Este espaço não é limitado por suas quatro paredes, mas é um espaço público vibrante, aberto, cheio de luz natural e com uma grande janela com vista para a floresta, habitada por estudantes de artes.
Ao entrar na sala cultural, no coração do distrito, os alunos verão exibições espontâneas, apresentações ou encontros sociais, tudo em um contexto inspirador. Ao permitir que música, dança e ensaio teatral sejam integrados, esta sala torna-se um espaço para eventos artísticos e também um centro social para a comunidade criativa do Wellington College.
Projetado com acústica de alta qualidade e circulação eficiente, o centro é o lugar ideal para os alunos mostrarem seus talentos criativos em um ambiente formal. O volume circular criou uma atmosfera onde há conexão visual entre todos os alunos permitindo uma maior proximidade com a atuação.
O posicionamento da circulação no perímetro permite que o edifício se acomode de maneira suave e confortável na paisagem, como se flutuasse suavemente no solo. Além disso, o auditório teve de superar o obstáculo do "efeito afundado" do teatro existente, causado por diferenças de nível no terreno. Isso foi resolvido por meio de uma rampa mais longa que contorna suavemente a circunferência do anfiteatro, não apenas criando uma abordagem interativa, mas também uma fachada vibrante ao campus.
O auditório principal é revestido de madeira, ao lado das texturas dos troncos da floresta escura. Ao localizar o distrito cultural da universidade entre a floresta densa e os belos edifícios históricos vitorianos, os estudantes encontram um volume emergindo das florestas circundantes. Apesar de sua capacidade e a escala do edifício, sua configuração cuidadosa não domina a paisagem.