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Arquitetos: Estúdio Orth
- Área: 950 m²
- Ano: 2013
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Fotografias:Filippo Bamberghi
Descrição enviada pela equipe de projeto. Localizado em um dos endereços mais nobres de São Paulo, Rua Oscar Freire, o Bar de Cima é um projeto do Estúdio Orth para o grupo franco-brasileiro Chez Brasil. O prédio de seis pavimentos foi construído previamente pelo escritório Triptyque Architecture com o nome de Mirador, devido ao bloco de vidro e aço suspenso no seu topo, que proporcionava uma vista das copas das árvores do bairro. O prédio teria sido projetado inicialmente para atividades mistas de lojas, escritórios e uma área externa ao fundo que comportaria um café.
No entanto, para receber a operação de bar a gastronomia do Grupo Chez, a planta estrutural do prédio e de interiores foram reprojetados pelo Estúdio Orth. O acesso ao Bar de Cima se dá através do térreo do restaurante mediterrâneo Chez Oscar. Com um cardápio de drinks e tapas, o bar foi re-projetado com o objetivo de seguir valorizando a vista exterior mas através da sensação de um grande aquário brutalista e entretenido. Em contraponto ao vidro e aço predominante em sua estrutura, o piso e paredes opostas foram revestidos de carpete e veludo espesso para equilibrar os efeitos acústicos.
Foi criado um ambiente monocromático azul para receber objetos de materiais brutos como ônix, madeira e inox espelhado. Para endossar o jogo de contrastes desde a estrutura suntuosa até o mobiliário, foram escolhidos objetos tradicionais e acolhedores. Além dos balcões monolíticos, o Bar de Cima é composto pela mistura de antiguidades, garimpos exclusivos de objetos desenvolvidos por artesãos brasileiros e móveis de desenhos clássicos como cadeiras diretor, banco de palha, cadeiras country e sofás chesterfield. Dentre tantas curiosidades, nota-se a presença de esferas cromadas por todos os lados, as chamadas Bisbilhoteiras, que eram usadas antes dos anos 70 para auxiliar na vigilância dos lugares - anterior à existência das câmeras de segurança. A recorrência de objetos espelhados cria uma dinâmica de reflexos e torna instigante o desafio de analisar a mistura de estilos. Ao fundo do balcão, algumas máscaras das Cavalhadas, cerimônia tradicional da cidade de Pirenópolis, no interior de Goiás, trazer uma atmosfera surrealista e divertida. O Bar de Cima existe desde 2013 e até hoje recebe o mais vasto público da capital de São Paulo, que em comum, buscam um lugar único para uma experiência completa.
O acesso ao Bar de Cima se dá através do térreo do restaurante mediterrâneo Chez Oscar. Com um cardápio de drinks e tapas, o bar foi projetado com o objetivo de valorizar a vista exterior como um grande aquário brutalista. Em contraponto do vidro e aço, predominante na sua estrutura, o piso e paredes opostas foram revestidos de carpete e veludo espesso para equilibrar os efeitos acústicos. Foi criado um ambiente monocromático azul para receber objetos de materiais brutos como ônix, madeira e inox espelhado.
Além dos balcões monolíticos, foram misturados algumas antiguidades, objetos de artesãos brasileiros e móveis de desenhos clássicos como cadeiras diretor, banco de palha, cadeiras country e sofás chesterfield. Para reforçar os contrastes diante da estrutura tão sintuosa, para o mobiliário foram escolhidos objetos tradicionais e acolhedores. Nota-se a presença de esferas cromadas por todos os lados, as chamadas Bisbilhoteiras, que eram usadas, antes dos anos 70 para auxiliar na vigilância dos lugares, anterior à existência das câmeras de segurança. A recorrência de objetos espelhados cria um jogo de reflexos e torna difícil definir a sua mistura de estilos. Ao fundo do balcão, algumas máscaras de Cavalhada vindas da cidade de Pirenópolis, no interior de goiás, trazer uma atmosfera surrealista e divertida.