Casa Jordão / FGMF

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Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto dessa residência de veraneio localizada em um haras, com normas restritivas quanto à arquitetura, deveria ser térreo, integrado ao terreno e respeitar a obrigatoriedade do uso de telhado de barro. Com esses condicionantes em mente partimos do arquétipo de uma residência, quase como um desenho de uma criança – paredes, duas águas de telhado. A partir de traços simples, realizamos uma espécie de extrusão, criando um pavilhão, algo assemelhado a um celeiro. Na sequência duplicamos esse volume, com pequenas alterações dimensão e criamos um jardim central que também funciona como entrada social. 

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Setorizamos o programa colocando toda a extensa área intima no pavilhão mais reservado. Em cada ponta desse volume existem quartos que viram uma espécie de pequeno flar, no caso dos proprietários receberem uma família com filhos para uma temporada. 

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O volume social e lazer também contempla nos fundos os serviços. A cozinha, elemento importante, pode ser aberto ou não para a área social, conforme a necessidade e foi projetada como um mini pavilhão dentro do volume original em madeira preta, deixando clara a importância desse espaço e utilizando-o como um elemento de destaque na organização espacial. Propusemos uma sala ampla, bastante envidraçada e que se abre completamente para a área externa, transformando-se em uma grande varanda. Para esse efeito criamos um singelo pórtico de concreto que realiza a transição interno externo e que, em uma de suas extremidades, pode ocultar todas as portas de vidro de fechamento. Uma estante realiza divisão sutil entre a sala-varanda e uma área de televisão, lareira e jogos. 

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Um revestimento de madeira desenhado por nós especialmente para este projeto envolve paredes e forros do ambiente social em contraste com a massa raspada externa em tom grafite, e uma piscina revestida de ardósia em formato de L abraça boa parte dessa ala social. 

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Tivemos um especial cuidado com a estrutura do projeto – apesar de simples, quase arquetípica, decidimos desenhar tesouras metálicas ao invés das tradiconias tesouras em madeira brasileiras para ganhar leveza e deixar claro para o visitante como se comportam os esforços estruturais típicos desse tipo de solução arquitetônica. 

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O paisagismo tropical exuberante projetado por Rodrigo Oliveira arremata o espaço, configurando sutilmente a relação do espaço público e privado ao mesmo tempo que contrasta de forma interessante com a geometria pura das formas propostas.

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