-
Arquitetos: NCAV - NaraCunha&AmáliaVieira
- Área: 72 m²
- Ano: 2019
-
Fotografias:Daniel Mansur
-
Fabricantes: ALLTAK, Acelor Mittal, Actos, Alumaster, AutoDesk, Cerâmica Ceusa, Cerâmica Eliane, Day Brasil, Estrutural Pintura a pó, Iceberg, Loft Cobertura e Fachadas, Loja elétrica, Lumion, Multimetais, Prodomo Design, Quartzolit, Santa Cruz Acabamentos, Suvinil, Temperservece, Trimble, +2
Descrição enviada pela equipe de projeto. Trata-se de projeto de ampliação da varanda e revitalização da fachada do restaurante e lanchonete Chefão. Com as reformas realizadas o restaurante Chefão, tradicionalmente conhecido como uma parada de estrada nas proximidades da capital mineira, foi capaz de atingir uma nova gama de clientes, moradores de Belo Horizonte e condomínios próximos, sem perder o público original de viajantes. Foi executado um trabalho de revitalização total da fachada, com revestimentos na platibanda, revestimentos de pilares acréscimos de pérgolas metálicas. Além disso, houve uma ampliação lateral com um novo espaço para aumento de mesas e atmosfera de varanda.
A execução do projeto se deu através de uma estrutura metálica como esqueleto, recoberta com chapa dobrada e com pintura eletrostática Corten e cobertura de policarbonato compacto refletivo. A escolha do material se deu em virtude de sua capacidade de deixar passar a luz e por ser inquebrável. Além disso, foi possível adicionar pigmento colorido de modo a alcançar uma luz mais difusa, capaz de refletir de maneira eficaz a luz solar, e diminuir a temperatura interna das edificações. Ainda, temos como vantagem do produto sua leveza, que é de duas a seis vezes menos pesado que o vidro, o que proporciona um o sistema de instalação bem rápido e seguro. A cobertura foi feita com mecanismo para saída de ar quente e renovação do ar. O fechamento vertical foi feito com vidros, que correm integrados.
A fachada recebeu revestimento em ACM (Aluminium Composite Material) colorido vermelho e madeira (mogno) e adesivos na cor preta. Foram colocadas grades de ferro trabalhadas para vedar os espaços em pontos estratégicos. Para o piso foi escolhida uma cerâmica que parece um ladrilho hidráulico, as paredes foram revestidas com tijolinhos e placas porcelanato de concreto. O mobiliário, é composto por duas grandes mesas de demolição, peças de 350 cm, cadeiras com fibra náutica e madeira, e uma estante no fundo para colocação de adornos. A composição de cores escolhida foi marrom (madeira e corten), vinho, verde, areia/cinza. Com o uso desses materiais alcançamos um espaço com referências nas varandas de Minas, mas de maneira contemporânea.