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Arquitetos: a round architects
- Área: 293 m²
- Ano: 2019
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Fotografias:Brique, Jooyoung Kim
Descrição enviada pela equipe de projeto. Lembrete para memória e fenômeno natural - Na primeira visita ao terreno, havia uma grande magnólia que já existia ali há muito tempo. No tempo quente, a magnólia desabrochava e as pétalas levadas pelo vento foram ao nosso encontro até a entrada da rua. As pessoas que passavam em frente ao prédio faziam uma breve pausa sob a sombra de uma árvore e, durante o almoço, os funcionários de escritório se reuniam ali para conversar. Embora a própria magnólia tenha desaparecido, a imagem da árvore poderia continuar do passado e no presente. O frescor das antigas ruas onde existiam árvores e imagens de flores foi projetado para as fachadas do edifício dando continuidade à memória de uma forma diferente mesmo depois de novos edifícios serem construídos.
Achei que era mais apropriado continuar o comportamento e a atmosfera que existia na rua naquela época do que a forma concebida na construção anterior. É mais importante que as mudanças sazonais do passado, com vegetação, sombra e conforto estejam ligadas ao futuro. Para o acabamento do material, foi escolhido o tijolo vermelho usado na construção anterior, e a fachada do primeiro andar voltada para a rua oferece a máxima sensação de abertura, enquanto as plantas próximas à rua foram inseridas meticulosamente.
Várias abordagens são criadas para o primeiro nível do edifício priorizando uma função aberta e acessível. Utilizando o espaço da semi-enterrado do antigo edifício, um pavimento inferior resolve a frustração provocada pelo terreno estreito. A elevação é composta por uma floreira de plantas que obscurece a divisão do chão, e a vegetação que revela a estação e o tempo é colocada no meio, compensando a imagem fria e conectando-a com as lembranças revigorantes do passado.
Senso de profundidade - O contraste entre luz e sombra em um plano horizontal contínuo dá sensação de profundidade e, nos materiais, oferece tempo para capturar histórias por meio das várias mudanças dependendo da distância de visualização e contraste entre sombra e luz no espaço interior.
Elevação - Hoje em dia, as fachadas dos edifícios vistas da rua estão cada vez mais homogêneas. Elas escondem as propriedades do material. As memórias da cidade estão gradualmente sendo apagadas pelas fachadas. Em vez de tal suavidade, falamos de uma forma que revela a curvatura, a textura e as propriedades dos materiais. As sombras criam uma curvatura na elevação, com profundidade e novas possibilidades. Na elevação, a fim de enfatizar ainda mais esse senso de profundidade, ambas extremidades foram tratadas com tijolos do mesmo material para contrastar. E no espaço escuro dentro das fachadas de diferentes tamanhos, plantas e janelas mostram movimento e mudança.
Material - Tijolo: várias alterações são feitas de acordo com a maneira como um tijolo é usado e cada função é atribuída. Os materiais foram utilizados em uma metodologia que revela várias características dependendo do local utilizado, como juntas lisas da mesma cor dos tijolos, juntas dando várias texturas de acordo com a luz, e tijolos com cortes transversais.
Pedra: A cor escura da pedra reage com sensibilidade ao ângulo de luz. Ao contrário dos tijolos, não há junção de materiais. A fachada escura vista desde a grande via maximiza a impressão do edifício com o efeito do lado leste e o baixo ângulo de incidência do lado oeste, e expressa várias texturas.
Madeira: A veneziana de madeira expressa proteção visual de acordo com a direção. Diferentes padrões e cores expressam calor natural e transmitem a profundidade do tempo.
Cascalho com resina: Uma combinação de vários pequenos cascalhos coloridos cria uma única forma. À distância, é uma cor, mas à medida que a distância se aproxima, os seixos combinados revelam sua cor e expressam seu poder expressivo de acordo com a distância.
Espaço público - A razão pela qual as cidades e edifícios se tornaram menos interessantes nos dias de hoje é a falta de áreas mais escuras. Espaços sem sombras, apenas luz. Um espaço sem escuridão também faz desaparecer as vantagens da luz. Tentamos controlar o comprimento dentro do edifício. O portão apresenta um vão entre o interior e revela ligeiramente o próximo espaço. O ambiente após a porta superior é escuro e muito frio. Essa sensação de espaço incomoda psicologicamente e começa a desaparecer enquanto se vê a luz no final da escada. Além disso, orienta o usuário a querer ir mais rápido.
O final do corredor escuro e longo conecta o próximo espaço com luz e sombra com o exterior através da janela. Quando o usuário sobe o corredor, o céu se aproxima ligeiramente da fronteira entre o interior e o exterior. Quando sobe meio pavimento, há uma entrada para o terceiro andar e, no momento em que se percebe a próxima escada, sente-se como se estivesse do lado de fora. Ao chegar ao último patamar, entra-se em um espaço com persianas altas de madeira junto com o 4º andar conectado ao pátio externo. Esse percurso é um dispositivo que ajusta psicológica e espacialmente a extensão da subida até o quarto andar para fazer com que a distância pareça mais curta.
