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Arquitetos: Friis & Moltke, Wienberg Architects
- Área: 184 m²
- Ano: 2008
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Fotografias:Mikkel Rahr Mortensen & Gitte Kjær
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Fabricantes: Muebles Cook
Descrição enviada pela equipe de projeto. Um coração tranquilo, um sol se pondo.
Tanto dentro como fora, o ambiente é tranquilo e relaxante. Assim que o pé toca o solo do terreno, uma sensação especial envolve o usuário. Uma sensação agradável, em uma das grandes florestas da Finlândia ou, talvez, entrando em um universo onde o Ying e o Yang finalmente encontraram o equilíbrio e a harmonia perfeitos. É difícil acreditar que se esteja realmente em um bairro residencial tradicional, Højbjerg, nos subúrbios de Aarhus, Dinamarca.
Até recentemente, uma pequena cabana construída durante a guerra, em 1942, existia no pequeno terreno em uma das suas laterais e que mais tarde foi escondida atrás de grandes árvores. A cabana foi integrada na nova edificação. As paredes foram revestidas no exterior e a casa abre-se para os arredores a partir de janelas de proporções perfeitas para a sua dupla função de convidar a natureza a entrar e criar um espaço privado, acolhedor e tranquilo.
A casa, que recebeu o Prêmio de Arquitetura da Cidade de Aarhus em 2008, divide-se cuidadosamente em ângulos ou irregularidades, como um jogo, na forma quadrada estrita do terreno. O volume parece crescer numa rica vegetação de pinheiros, um templo entre árvores que traz uma impressão desconcertante ao observador dessa casa que simplesmente cresce a partir do solo.
Luz e Sombra
Foi a união de forças criativas e os sonhos dos arquitetos Mette e Martin Wienberg que levou a este trabalho emocional e não tradicional em torno de sua vida familiar. Atmosfera era a palavra-chave e o contraste era uma ferramenta importante: ao criar uma entrada estritamente coberta, dominada por madeira preta e concreto, o desejo era aprimorar a experiência de movimento de uma serenidade arquitetônica para um jardim aberto e organicamente estruturado, mas claramente definido por elementos que emolduram e contrastam com a grama macia que jaz quase como um lago verde.
Plantas e árvores foram essenciais para o projeto: as espécies foram escolhidas para criar a ilusão de "uma casinha na floresta" e os mosaicos naturais da folhagem criaram padrões variáveis de sombras e luz.
Este casal não buscou o panorama geral, mas sim, uma gama dinâmica de pontos de vista interessantes que trazem uma atmosfera única para cada ambiente.