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Arquitetos: Studio Arthur Casas
- Área: 425 m²
- Ano: 2013
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Fotografias:Fernando Guerra | FG+SG
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Fabricantes: Aricanduva Caixilhos, Arthur Decor, Asia Pedras, Deca, Dinaflex, FireOrb, Ibratin, Lumini, Mekal, Mont Blanc, Ornare, Pagliotto, Parquet SP, Pica Pau, Snaldi, Valcucine
Descrição enviada pela equipe de projeto. A Casa C situa-se na parte central de São Paulo, em um dos raros bairros onde é proibida a construção de edifícios. O lote, estreito e profundo, dificultaria, a princípio, conseguir ter o que se deseja em uma casa: espaços ao ar livre e áreas verdes. Os recuos são reduzidos, portanto foi necessário repensar a distribuição das atividades para conseguir atender aos pedidos dos clientes por maior contato com a natureza.
Para tanto, todos os serviços foram deslocados para o subsolo, tornando possível liberar o térreo e aumentar as áreas comuns. As laterais receberam revestimento em pedra e jardins foram plantados para dar profundidade ao olhar. O efeito de exterioridade da sala é amplificado pelos grandes vãos estruturais e portas de vidro que correm completamente para as laterais. O estar, a sala de jantar e a cozinha gourmet são contínuos, recebendo luz natural pelo jardim em L e pela abertura zenital em toda lateral de circulação.
A escada com degraus em madeira engastados na parede, suspensos por cabos de aço, sobrepõe-se ao corredor de acesso da casa, unindo os três pavimentos. No primeiro andar, estão situadas três suítes e o home theater. Painéis em ripas de madeira oferecem proteção visual em relação aos vizinhos, preservando iluminação e ventilação naturais.
A grande particularidade da casa talvez seja sua cobertura. Situada na altura da copa das árvores, foi criada ali uma laje plantada com espaços para descanso e lazer de onde se vê o skyline de São Paulo. Verdadeiro oásis em meio ao caos urbano, o jardim com spa permite aos moradores ter generosa área de convivência externa sem perder a privacidade, foco do paisagismo com espécies altas o suficiente para resguardar o olhar de fora, mas com permeabilidade para o horizonte. Assim, a quinta fachada torna-se praça particular suspensa na cidade.