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Arquitetos: David Van Galen Architecture
- Área: 1141 ft²
- Ano: 2019
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Fotografias:Lara Swimmer
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Fabricantes: Bridger Steel, Champion metal, Daikin, Daltile, Jeld-Wen, La Cantina, Linnea, Miele, Morso, PentalQuartz, Salter, Vibia
Descrição enviada pela equipe de projeto. Os amieiros são as primeiras árvores a chegar depois de um corte. Elas crescem rapidamente e são ricas em nutrientes, curam e preparam o solo para o que está por vir. Elas são seguidas por abetos, pois seu crescimento lento é alimentado pelos substratos deixados pelos amieiros, criando seu próprio ecossistema.
Os proprietários se apaixonaram por este imóvel à primeira vista, em um dia ventoso de dezembro. Este sítio no interior da ilha foi provavelmente criado na primeira metade do século passado. Três hectares do local - de um total de 5 - são agora florestas de vegetação secundária que se elevam sobre as pastagens onduladas na entrada do terreno.
Uma estreita faixa de amieiro permanece entre os abetos dominantes, elevando-se do fundo da ravina a uma clareira de samambaias. Azevinhos e espinheiros invasores haviam reivindicado um antigo caminho de trator que conduzia à floresta. É aqui, na confluência dos amieiros e amoreiras, que a casa e o galpão foram colocados. Por meio desse posicionamento cuidadoso na floresta em evolução, apenas um pequeno número de amieiros foi removido (e vai aquecer a casa por várias temporadas); os primeiros permanecem, imperturbáveis.
A casa, situada na beira da ravina, alcança um pinheiro solitário entre os amieiros. Um grupo linear de abetos é posicionado na borda norte do terraço. Um dos abetos mais antigos do local fornece um ponto focal para o sul. Perto dali, o galpão se aninha em uma clareira de samambaias. Uma nova entrada de cascalho traça o antigo caminho do trator. O programa era simples: uma casinha isolada para um casal que procurava um lugar para preparar e saborear as refeições, ler junto à lareira, escrever e pintar, hospedar hóspedes e dormir entre as árvores.
Durante o processo de projeto, o estúdio e os quartos dos hóspedes foram combinados em uma estrutura menor separada. Isso reduziu o volume geral da casa e permitiu que a localização da residência e do galpão marcassem um lugar na floresta.
Painéis de aço corten, pontuados por acabamentos e janelas de madeira revestidas de alumínio, arrematados por telhados de metal. Enquanto as aplicações arquitetônicas de Corten são normalmente pré-oxidadas para fornecer uma pátina uniforme, o aço neste projeto foi deixado para enferrujar naturalmente, trazendo a casa e o galpão em diálogo com seus arredores. Assim como as próprias árvores, cada superfície de construção responde de maneira única ao tempo, ao vento, à água e ao sol.
Um painel solar de 9,3 kW com bateria reserva compensa toda a energia usada no local. Os sistemas de construção incluem uma bomba de calor de fonte de ar com circuito no piso, fogão a lenha de alta eficiência, aquecedor de água com bomba de calor híbrida e bomba de recirculação, luminárias de baixo consumo, aparelhos e ventiladores de alta eficiência, toda a iluminação LED e isolamento acima do código mínimo.
