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Arquitetos: ColectivArquitectura
- Área: 505 m²
- Ano: 2017
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Fotografias:Fernando Guerra | FG+SG
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Fabricantes: Alfilux, BRUMA, Efapel, JNF, Oli, Sanindusa, Smeg, Solzaima
Descrição enviada pela equipe de projeto. Situado num loteamento numa encosta do Estoril, o terreno foi o primeiro desafio. Com uma pendente acentuada desde o lado de entrada a partir do arruamento, o aproveitamento de um primeiro nível teria, obrigatoriamente de ser parcialmente enterrado. Aproveitando esse facto, situaram-se funções secundárias no piso -1, sendo a entrada e acessos verticais iluminados pelo único vão neste piso.
Com um programa desafiante para a área de construção permitida, o volume da casa nasce, nos 2 pisos superiores, a partir dos limites da implantação definidos no loteamento, erguendo-se em paralelepípedo. Com a atribuição das funções aos compartimentos que se estabeleceram nas plantas dos pisos, começaram-se a trabalhar as aberturas, momentos de exposição ao exterior, que se pretendiam controlados, filtrados, quer por barreiras permeáveis em elementos de madeira ou enclausurados em pátios, apenas com abertura zenital, cuja função será a de se utilizar o espaço exterior como prolongamento da vivência do interior da habitação.
Os vãos procuram enquadrar perspectivas do exterior, planos de luz de proporções rigorosas que simultaneamente captam a envolvente exterior e a filtram.
No piso intermédio, onde estão concentradas as áreas sociais da casa, a relação da sala com o jardim é acentuada pelo recorte no volume do piso que permite um espaço exterior coberto e amplia a largura da lateral sul do logradouro.
A Nascente da habitação, com uma relação directa e privilegiada com o exterior, situam-se a horta, com acesso directo através da cozinha e, num nível superior, tirando partido da topografia natural e da maior exposição solar, a piscina, inserida numa área pavimentada, com acesso também ao exterior da cozinha e sala através de uma escada dissimulada entre muros de contenção.