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Arquitetos: McBride Charles Ryan
- Área: 520 m²
- Ano: 2020
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Fotografias:John Gollings Photography
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Fabricantes: Euro Clay, Surteco
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Centro de Música da Escola Primária Penleigh e Essendon (PEGS), localizado em Melbourne, na Austrália, é a mais recente de uma série de intervenções realizadas por McBride Charles Ryan (MCR) nos campus do PEGS. Este novo prédio fica ao lado de um dos primeiros projetos do MCR para PEGS, concluído em 2009, o Edifício Junior Boys de 5 a 6 anos, que brinca com a tensão entre a escola e seu contexto suburbano e a percepção e imaginação infantil. A 'casa' vitoriana térrea pré-existente era usada pela Escola para aulas de música, enquanto o novo projeto visava reformar essa histórica Casa da Música, adicionando espaços melhorados para aulas e apresentações musicais.
Juntos, os três prédios tornam-se mais do que a soma de suas partes, ativando a impressão de um mini-distrito por meio do conjunto de prédios, e a criação de um quarto elemento: o pátio. A nova adição atua como um mediador entre a formalidade do edifício de 2009 e a casa vitoriana. O novo edifício é composto por salas de prática de vários tamanhos que permitem aulas individuais e práticas em grupo. Uma grande sala de aula foi incluída, destinada ao aprendizado, ensino e como um espaço de atuação chave para alunos, pais e outros da comunidade.
A adição tem todo o DNA de seu prédio escolar "modernista" arquetípico e pode ser vista como parte da família de tipologias institucionais posteriores em todo o campus. Com sua origem utilitária e modernista, o projeto trata-se de um edifício de tijolo anexado ao edifício histórico mais complexo formalmente. As entradas emolduradas das fachadas sul e oeste são um lembrete das origens desta tipologia institucional. O edifício aplica um lirismo lúdico à essa tipologia, seu gesto-chave, uma linha de uma onda sonora congelada, foi passada ao longo da planta ondulante do edifício, gerando uma volumetria ao norte que enquadra tanto o novo espaço exterior como o espaço performático. Este novo projeto continua levando a inspiração temática do edifício de 2009 como uma espécie de reflexão sobre contexto, beleza e imaginação.
O edifício utiliza componentes de padrão escolar em uma composição formal inovadora, com uma intenção projetual voltada para a busca da alegria e da beleza, permitindo que o projeto transcenda a utilidade da tecnologia e dos materiais utilizados. A beleza e a música têm sua própria utilidade.
A relação do anexo com a casa de música vitoriana original tenta promover um diálogo cativante, procurando prolongar elegantemente a vida de um edifício historicamente significativo. A alvenaria do antigo ecoa no novo, mantendo uma padronização semelhante enquanto distingue os dois de forma vibrante por meio da cor e da textura. A ondulação e oscilação da fachada do anexo envolvem-se com o lirismo da música como um tema abrangente, o contraste entre o existente e o contemporâneo se encontrando no meio com deslizamentos cuidadosamente considerados. Conforme a altura do teto muda, limiares e transições se fundem e os dois se tornam um. O patrimônio é celebrado em cada detalhe: o contraste dos volumes, o encontro de uma cornija decorativa, a preservação das portas art déco, tudo contribuí substancialmente para a narrativa e o caráter da forma construída.
