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Arquitetos: Afshin Khosravian and Associates
- Área: 242 m²
- Ano: 2019
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Fabricantes: 4m, Absal, Akpa, AutoDesk, Namachin Brick, Samsung, Superpipe, Trimble Navigation
Descrição enviada pela equipe de projeto. A casa Mayan está localizada nos arredores do vilarejo turístico de verão de Mashhad, Irã, que tem 1800 anos, em um terreno com uma área de 265 metros quadrados e largura de 9 metros, num solo rochoso com um declive acentuado, que tem como carácter especial a paisagem intocada e a sua ligação com o contexto.
Consequentemente, a criação de uma relação harmoniosa entre o volume e o contexto, com a menor alteração na forma histórico-natural, foi a ideia mais importante do projeto para a equipe de concepção. Nesse sentido, o estudo e a identificação completa dos padrões indígenas, desde a morfologia da textura da aldeia histórica até a ecologia do ambiente natural, ajudaram muito a formar o projeto.
Devido à área limitada do terreno, topografia severa e clima de verão da região, o projeto foi usado como o processo principal para formar a base da relação entre contexto e volumes, resolvendo essas questões. Colocar apenas dois volumes (volume de entrada da garagem e volume residencial) em dois níveis diferentes, e estabelecer uma relação entre eles através de um espaço verde e jardim na cobertura se tornou uma resposta adequada ao programa e paisagem.
Pórticos desempenham um papel fundamental na redução da massa do volume para reforçar a sua relação com o contexto, proporcionando visibilidade e luz solar adequadas. O prolongamento do pátio verde forma um beiral relativamente profundo, que define tanto o espaço coberto como a relativa privacidade lateral da piscina. Além disso, foi criando um pátio no primeiro andar, que visa proporcionar privacidade adequada, uma estrutura de abertura e fechamento com cobertura vegetal nativa da região, denominada “Árvore de Judas (Arqavan)”, que é um dos artesanatos de “ Torqabeh ”região de Mashhad.
Vale ressaltar que a sombra da sala e a água da piscina, posicionadas na direção da brisa do vale, cria um fenômeno de chaminé, que tem um grande efeito na redução do consumo de energia durante o verão de forma que o consumo no térreo chega perto de zero.
Com base no padrão construtivo e nos materiais histórico-naturais do contexto, o projeto foi feito em palha natural da região, com um pouco de ferro e tijolo que, sua na homogeneidade com o contexto, dá sentido à região, e adiciona intimidade especial à fachada com os detalhes simples de madeira. Os detalhes das arandelas de parede e decorações são todos definidos com base no artesanato da região.