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Arquitetos: Joana Vilhena, Ricardo Carvalho
- Área: 1112 m²
- Ano: 2019
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Fotografias:Nuno Goucha Gaspar / Desalinha, Fernando Guerra | FG+SG
Descrição enviada pela equipe de projeto. O edifício insere-se no aterro da Boavista em Lisboa, uma operação infra-estrutural do século XIX. A arquitectura industrial que daí resultou é uma arquitectura do pragmatismo.
O edifício da Ribeira 11 teve ao longo do século XX vários usos ligados à industria e aos serviços. Trata-se de um edifício eclético, composto por partes e a sua principal característica é a sua proporção de peça estreita e longa, na morfologia urbana do aterro. O projecto preservou e reforçou esta característica.
O projecto consiste na adaptação, transformação e ampliação do edifício para 36 unidades de habitação. Foi preservado na sua estrutura de betão e expressão exterior. A nova peça que neste se encaixa é uma estrutura em aço branco, serial e leve. Esta solução permite uma expressão unitária e uma flexibilidade da modelação e variação tipológica interior.
Foi introduzido um pátio no interior. Trata-se do lugar que caracteriza as circulações interiores com luz natural e vegetação. A cobertura é feita em tijolo para que seja apreendida das colinas de Lisboa como uma cobertura em continuidade com as demais. A Ribeira 11 poderá ser descrita como um palimpsesto.