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Arquitetos: Arquitectos Aliados
- Área: 2202 m²
- Ano: 2020
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Fotografias:Fernando Fernandes, Alexander Bogorodskiy
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Fabricantes: Aleluia Cerâmicas, Arquitectos Aliados, AutoDesk, Casa das Lâmpadas, Cinca, Duravit, Knauf, Leca, MICROCRETE, Secil, Sika, Tria, Vicaima, Weber, moso-bamboo
Descrição enviada pela equipe de projeto. O bloco de apartamentos - Oporto Anselmo é um complexo habitacional com trinta (30) apartamentos, localizado no centro do Porto.
Destinado, essencialmente, a estadias de curta duração todos os apartamentos, mesmo de áreas reduzidas, dispõem de varanda (pisos superiores) ou pátio ajardinado.
A aliar às caracteristicas de um edificio de habitação colectiva foram propostas áreas comuns de estar, interiores e exteriores, tais como piscina / vestiário e zonas ajardinadas.
A proposta procurou libertar grande parte da parcela para a criação de zonas ajardinadas, dado que a anterior construção (de carácter industrial, em ruínas) ocupava uma área significativa.
Foram propostas áreas permeáveis, no logradouro através de pátios e zonas ajardinadas em diferentes cotas. Na cobertura do estacionamento, foram propostas coberturas ajardinadas.
Toda a volumetria, entendida como uma “massa” compacta é rasgada para permitir um jogo de cheios e vazios, de luz e sombra, quer na fachada principal (nascente) quer na fachada tardoz (poente). Essas reentrâncias, tanto voltadas à rua como para o logradouro / Jardim integram varandas privadas e entradas de luz natural para pátios.
Formalmente, a proposta assenta numa linguagem monolítica com recurso ao menor número de materiais (betão) em contraste com apontamentos de aço e madeira. Assim, quer no desenho quer na escolha de materiais, procura-se intervir de forma simples e depurada.
Pretendia-se uma obra intemporal com referências várias, seja nacional seja do resto da Europa. Independentemente do ano do projeto / obra, pretende-se o mesmo impacto, a mesma qualidade formal e construtiva, o mesmo calor no acolhimento dos que a habitam e frequentam.
O resultado pretendido é ficar com vontade de ocupar o espaço, de o usar, de participar da sua própria existência. Uma austera obra de arquitetura, no classicismo da abordagem da forma, dos volumes, da geometria, das cores e texturas.