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Arquitetos: Perkins&Will
- Área: 4000 m²
- Ano: 2022
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Fotografias:Romulo Fialdini
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Fabricantes: Dresswall, Fernando Jaeger, Fort Corporativo, Innovare Work, Insight, Interface, Lumini, Líder, Marcetex, Novo ambiente, OWA, Remaster, Securit, Sulmetais, TECHNOGRAN, Vescom
Descrição enviada pela equipe de projeto. Nove anos após projetar o escritório do BTG Pactual, em São Paulo, no icônico Pátio Victor Malzoni, o estúdio global de arquitetura e design Perkins&Will, assina o projeto da primeira sede do BTG Pactual Advisors, novo segmento do banco de investimentos. Com pouco mais de 4 mil m², o escritório simboliza a chegada da marca ao mercado financeiro com conceito ainda maior de aproximação com o cliente.
A nova sede fica na Avenida Europa, nos Jardins, próxima a dois dos mais importantes museus da cidade: o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) e o Museu da Imagem e do Som (MIS). Projetado pelo arquiteto Arthur Casas para abrigar conjuntos comerciais, o espaço precisou ser adaptado para receber apenas um único imóvel. “É uma construção de baixa escala, localizada em uma área bastante acolhedora e agradável, com muita luz natural e uma vista espetacular do verde que contorna todo o terreno. O grande desafio foi retrofitar o espaço para atender a demanda do BTG”, explica Fernando Vidal, Diretor do estúdio da Perkins&Will em São Paulo e líder do projeto.
O projeto parte do reconhecimento das estruturas pré-existentes que poderiam ser incorporadas e propõe, por meio da inserção de dois mezaninos, uma nova organização dos espaços. Essa estrutura se configura entre térreo e primeiro pavimento, intercalados pelos dois andares intermediários, e o rooftop. No térreo, fica a recepção e as áreas sociais, com diversas tipologias de salas de reunião, auditório, café e restaurante para os colaboradores. No segundo pavimento salas de reunião e escritórios.
“Nos preocupamos em ocupar esses andares intermediários com banheiros e cafés para incentivar a circulação das pessoas dentro do escritório”, conta Paula Caçador, Project Manager responsável pelo projeto. No topo do prédio, o rooftop traz a opção mais reservada para eventos, happy hours ou até mesmo reuniões informais, além de ser um ponto privilegiado da vista para o Jardins.
A criação dos mezaninos exigiu dos arquitetos a adição de outros dois elementos: duas escadas internas e as passarelas, responsáveis pelas conexões horizontais e transposição de um conjunto para outro. “Por ser um prédio baixo e com várias divisões, mantivemos os corredores que separavam os antigos conjuntos comerciais, e, por meio dos mezaninos, localizados na região central, criamos as passarelas que fazem a conexão entre eles. Uma solução muito interessante, diferente e que foge um pouco do conceito corporativo habitual”, explica Paula.
Além da criação de novos elementos, o jogo de volumes foi uma das diretrizes do projeto. “Ao olhar a circulação entre os ambientes, é possível ter algumas leituras, como o volume de madeira com a composição de esquadrias e o emoldurado metálico com o vidro polarizado que cria esse jogo ora branco, ora madeirado, ora ripado, ora caixa fechada toda em madeira. Tudo isso traz um pouco mais de dinâmica para o espaço e quebra essa ideia muito vertical”, detalha Leandro Gushiken, Project Architect da Perkins&Will em São Paulo.
O jardim, que recebe e circunda toda a extensão do terreno é o grande destaque do espaço, fazendo um contraponto com outros imóveis do entorno. O projeto é da MB Flores. Outro diferencial é a estrutura externa do imóvel, formada por uma pele de vidro com esquadrias revestidas de madeira, responsável por levar luz e transparência para os ambientes internos. “Houve uma preocupação muito grande em trazer essa linguagem ao redor do prédio para o interior, seja no paisagismo como no piso, criando essa relação forte com o externo”, explica Leandro.
O conceito de acolhimento, inovação e confiança foram os parâmetros para a criação da nova sede. Bastante atreladada ao momento vivido pelo banco, essa concepção trouxe salas de reunião mais parecidas com ambientes residenciais, com diferentes tipologias que passeiam entre o formal e o informal e criam uma sensação de proximidade e conforto para o cliente. “Esses espaços oferecem uma visão privilegiada das áreas verdes do prédio. Algo que não é tão comum de encontrar em um banco na Faria Lima, por exemplo”, salienta Leandro. No auditório, com capacidade para até 100 pessoas, o mobiliário flexível garante a configuração necessária. “Fora isso, temos uma composição muito rica de materiais naturais em todos os ambientes”, complementa.
Ao trazer elementos de natureza para dentro do escritório, os arquitetos posicionaram floreiras entre as estações de trabalho, ampliando a sensação de bem-estar entre os colaboradores. “No térreo há uma proximidade maior com as áreas de jardins, mas quando você está no primeiro pavimento, por exemplo, a relação não é tanta. Uma das soluções foi colocar a vegetação e o paisagismo entre as estações, que acaba quebrando um pouco essa ideia do operacional”, destaca o arquiteto. O resultado é um conjunto único, com muita luz natural e verde.
"Estamos muitos satisfeitos com o projeto, um ambiente moderno e ao mesmo tempo acolhedor, que transmite exatamente o conceito do BTG Pactual Advisors, que é estar cada vez mais próximo de nossos clientes, entender seus desafios e objetivos de longo prazo e prestar o melhor atendimento, que só maior banco de investimentos da América Latina pode oferecer", diz Guilherme Pini, head do BTG Pactual Advisors.