- Área: 1890 m²
- Ano: 2020
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Fotografias:ASA North, Ms. Ahang Ahmadi, Mr. Keyvan Radan
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Fabricantes: Absokoun, Amir-Kabir, Arman-Sazeh, Barad Painting, Frame Group, Honeywell, Reflex Workshop, Shah-Rokhi Group, Tehrani Group, Vahhaj-Sannat Energy
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Museu de Arte Contemporânea e Centro Cultural Argo é uma antiga destilaria de cerveja dos anos 20 no coração de Teerã que Ahmadreza Schricker Architecture North (ASA North) converteu em um centro de arte contemporânea e é agora a nova casa da Fundação Pejman, equipada com seis espaços distintos de galerias e a coleção permanente, biblioteca, residência artística, espaços para eventos, estúdio privado, loja de arte, observatório VIP, escritórios e um bar sem álcool que serve cervejas Argo artesanais relançadas.
O projeto começou com a inserção de novas fundações estruturais, mantendo as expressivas paredes de tijolos expostos. Cinco estruturas de concreto armado, moldadas com base no vernáculo histórico dos telhados vizinhos, flutuam 50 cm acima das paredes existentes, criando "chapéus" arquitetônicos para galerias climatizadas sobre o nível superior, anteriormente exposto. A luz do sol difusa é introduzida através da divisão entre o antigo e o novo, iluminando galerias amplas de 8,5 metros de altura.
As antigas adegas do porão foram convertidas em galerias subterrâneas e um espaço de exposição completamente novo e isolado em forma de L para a coleção permanente está agora localizado no nível do subsolo. Uma nova torre de 70 metros quadrados, instalada em uma estreita área na extremidade sul da Fábrica e revestida por diversas camadas de concreto fundido no local, abriga um espaço para artistas em residência.
Liderado pelo arquiteto iraniano - austríaco Ahmadreza Schricker, fundador da ASA North, em parceria com a Hobgood Architects, que estavam envolvidos na fase de concepção do projeto (liderado por Patrick Hobgood), a transformação da Argo Factory em um Museu proporciona um aumento líquido de aproximadamente 85% para os espaços originais (de 480 m2 para 1.890 m2) e apresenta três espaços distintos para eventos: (A) um auditório de alta capacidade, equipado para exibição de filmes e fóruns, (B) um observatório íntimo ao nível da cobertura, com vistas panorâmicas de Teerã e (C) uma grande escadaria de transição, curva - outra inserção aparentemente flutuante na estrutura existente - que cria uma conexão monumental entre o lobby e as galerias modernas acima.
A nova estrutura de sustentação, projetada pelo engenheiro estrutural Behrang Bani Adam, permite que a expressão arquitetônica mantenha uma conversa contida entre os antigos telhados metálicos (halabi) das casas de Teerã e os novos telhados flutuantes de concreto do museu, que são a única nova adição à forma exterior da fábrica original. O projeto se encaixa no DNA dos telhados metálicos tradicionais locais e os reescreve como cinco telhados flutuantes performativos: cada um considerando uma atmosfera de iluminação única para o programa cultural abaixo dele.
A Fábrica Argo é o primeiro museu privado de arte contemporânea a ser construído em Teerã desde a Revolução Iraniana de 1979 e é também um dos primeiros locais a apresentar oportunidades espaciais mais flexíveis para os artistas - com pés-direitos mais variados com alturas de até 15 metros. A Fábrica Argo tornou-se um dos principais centros culturais da cidade e também um atrativo para visitantes internacionais e tem sido citada como um catalisador para a renovação das estruturas vizinhas, estimulando a revitalização cultural no centro da cidade de Teerã.