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Arquitetos: Sibling Architecture
- Área: 377 m²
- Ano: 2021
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Fotografias:Katherine Lu
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Fabricantes: Alspec, Aneeta Windows, Big River Group, Caroma, Classic Ceramics, Dulux, James Hardie, Kaldewei, LightCo, Lucci, Lysaght, Reece
Descrição enviada pela equipe de projeto. Esta é a primeira etapa do projeto para um complexo familiar no bairro de Forest Lodge, no centro da cidade de Sydney. O plano geral para as duas etapas propõe dois volumes que minimizam o impacto na reserva florestal e as vistas dos terraços. Suas coberturas descem até um jardim central que será compartilhado entre as duas casas e se conectará com a reserva de mata nativa adjacente. Ambas as casas terão um espaço ao ar livre comum e equipamentos compartilhados na natureza.
Esta primeira casa, construída na fase 1, foi projetada pela arquiteta para ela e sua família em crescimento. A casa está implantada na parte posterior do terreno, dentro das antigas paredes de tijolos do estábulo existente. Essa estrutura em alvenaria contorna o perímetro do volume revelando-se por toda a casa de diferentes maneiras; emoldurada por um grande painel de vidro, separada da nova edificação como uma parede interna de altura total ou, por vezes, com apenas uma pequena lasca da parede revelada. Isso faz parte do generoso espírito do projeto pelo qual uma série de dispositivos arquitetônicos fortalece seu entorno baseando-se em estratégias de camuflagem.
O ordenamento do espaço compacto - integrado com as restrições urbanísticas do volume da edificação - ainda permite a separação dos espaços de estar e dormir. Com os ambientes internos pequenos, a adição de tetos altos e luz difusa fazem o espaço parecer amplo.
O núcleo da casa é a área da cozinha/sala de estar/jantar. Um volume de teto branco elevado faz com que este espaço pareça incrivelmente leve e generoso. Este espaço iluminado também contrasta com o calor e a textura dos tetos de madeira e das paredes de tijolos expostos dos quartos no térreo. Os dormitórios e a sala de estar também são parcialmente separados por um pátio de azulejos azuis com pé-direito duplo, que cria um espaço íntimo. Um elemento de concreto embeleza esse momento surpreendente.
A casa incorpora vários princípios passivos de design sustentável. O mais visível é a tela com vegetação nativa que envolve as fachadas oeste e norte. Essa estrutura atua como um dispositivo de sombreamento natural para a casa, ao mesmo tempo em que traz a paisagem da mata nativa para o domínio privado. Grandes aberturas de vidros duplos e um pátio sombreado permitem ventilação cruzada em toda a casa, complementada apenas por ventiladores de teto para resfriamento adicional. A parede de tijolos existente é maximizada e adaptada como um novo recinto para a nova casa. Tijolos que foram demolidos das baias internas dos estábulos foram reaproveitados no paisagismo. Uma caixa d'água de 5.000 litros está enterrada sob o jardim, captando a água da chuva para reutilização na casa e no paisagismo. Este tanque também fornece retenção no local para minimizar os impactos do escoamento até a reserva adjacente.