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Arquitetos: Studio MG2
- Área: 300 m²
- Ano: 2019
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Fotografias:Bia Nauiack
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Fabricantes: Arteprima Revestimentos, Dsgnselo lightlab, Eliane, Guaraúna Revestimentos, Pastilhart , Perfilor, Plurigoma, Sabic Innovative Plastics, Stufaldi Patilhas Cerâmicas , Uniflex
Descrição enviada pela equipe de projeto. Um complexo de experiência do café em Curitiba. É com esse objetivo central que foi criado o projeto para a loja piloto do barista pentacampeão Leo Moço, fruto de uma nova parceria com o Grupo 3Corações, e que consiste num retrofit do antigo Barista Coffee Bar. Apesar de serem preservadas as paredes perimetrais e internas, o empreendimento carrega uma nova característica de armazém/barracão nos seus 300 m² de espaços correlacionados e dedicados à degustação do grão.
A imersão no ambiente interno inicia-se pela loja e caixa, num volume de pé direito mais baixo que o restante, responsável por conectar a porta de entrada com o salão onde ocorrem as principais atividades. A partir dali, um longo “balcão de experiências” interliga três seções voltadas à uma nova forma de tomar café: Espresso, devido à imponente máquina Leva La Marzocco; Bar de Drinks com café na composição; e Brew Bar, voltado para preparação de café por extração manual.
A sequência continua ao lado do balcão, com um espaço para cafés à granel e máquina de torrefação, onde o cliente pode ter participação no processo de torra, seguido de uma cafeteria e padaria para suprir a demanda diária. Nos fundos, os banheiros e uma sala de reunião.
Todas essas seções são integradas por um amplo salão onde estão dispostas as mesas, arquibancadas e uma jabuticabeira central, permeada por iluminação natural devido ao sistema de fechamento lateral em policarbonato alveolar autoportante. Há, ainda, um espaço com mais mesas e bancos com almofadas na parte frontal do Café do Moço, cujo diferencial é a cobertura retrátil que possibilita criar atmosferas distintas.
Se de dia é garantida uma boa iluminação natural nos espaços, à noite eles se transformam devido à sua iluminação artificial projetada para expor a cobertura e traços mais marcantes do interior, criando um cenário noturno intimista e acolhedor.
A materialidade é um traço forte no projeto, sendo a responsável por integrar todos os diferentes ambientes de forma harmoniosa. A própria fachada imponente do Café expõe o que ocorre no interior: um contraste entre materiais naturais e brutos, com outros mais leves e translúcidos. Destaca-se o uso de tijolinho, o piso marcante de ladrilho hidráulico verde, o uso de madeira natural e couro nos acabamentos; assim como grandes elementos de estruturas leves, metálicas, como as coberturas, divisórias e tubulações.