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Arquitetos: RDMA
- Área: 280 m²
- Ano: 2022
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Fotografias:Nilai Asia
Descrição enviada pela equipe de projeto. Localizada a cerca de 45 minutos do centro da cidade de Bandung, na Indonésia, situada no topo de um morro com vista para um vale, a casa Jiwa foi projetada para ser uma fuga da agitação da vida urbana. Blocos de concreto e aço pintado de preto e vários tipos de madeira são escolhidos como materiais básicos para a casa de três andares, a fim de se misturar com o entorno e dar aos hóspedes a chance de descansarem de suas rotinas e relaxarem. A casa foi projetada para acomodar três hipóteses de aluguel. Pode-se reservar o estúdio no primeiro andar, alugar duas suítes no terceiro andar junto com espaço de estar no segundo ou reservar todos os três andares de uma vez para acomodar grupos maiores.
Estes cenários de ocupação ditaram como o projeto foi desenvolvido. O bangalô tem duas entradas, um caminho de acesso ao estúdio no primeiro piso e uma rampa de acesso ao espaço de estar, e duas suítes nos pisos superiores. O estúdio também está ligado ao resto da propriedade através de um jardim e uma porta de metal perfurada que pode ser aberta se os hóspedes optarem por reservar toda a casa. O primeiro andar está ligeiramente afundado em relação à fachada para que o volume da casa não seja muito alto. Concomitantemente, as paredes externas de tijolos de concreto são afuniladas suavemente para um lado, seguindo as inclinações da rampa de acesso. A inclinação suave das paredes não apenas acentua a massa em forma de caixa de madeira, mas também abre a vista do segundo e terceiro andares da casa Jiwa.
No interior, clarabóias são usadas para aumentar a entrada de luz natural, enquanto grandes janelas são cuidadosamente posicionadas para que os hóspedes possam desfrutar da vista deslumbrante do vale, das colinas e da paisagem urbana distante, mantendo a privacidade. Com a forma da letra “Z” quando vista do topo, o bangalô Kasinda de dois andares apresenta duas alas com plantas quase idênticas, construídas em um ângulo em relação ao local para que os hóspedes possam desfrutar das vistas deslumbrantes das colinas e da cidade de Bandung. A ala esquerda da casa tem uma espaçosa suíte e um jacuzzi no primeiro andar. No segundo, há um espaço de estar e uma varanda onde os hóspedes podem relaxar. Além de ter duas suítes em vez de uma, a ala direita também tem a mesma planta, rotacionada 180 graus.
As diferentes orientações das alas esquerda e direita proporcionam aos hóspedes vistas únicas da paisagem, garantindo que os hóspedes desfrutem de sua privacidade. As duas alas podem ser facilmente combinadas em uma enorme casa para grupos maiores, unidas no segundo andar por quatro portas ocultas que giram ao longo de seu eixo central. Enquanto isso, no primeiro andar, as duas alas são conectadas por meio de portas metálicas perfuradas. Como a vila faz parte de um complexo turístico maior, o volume da casa Kasinda, com seu telhado levemente inclinado, foi projetado de forma a não obstruir a vista do bangalô ao lado.
Blocos de concreto expostos e várias espécies de madeiras são escolhidos como o material principal para que a vila se misture com o ambiente tranquilo da floresta ao redor da vila. As cores e texturas encontradas nos blocos de concreto e madeiras são acentuadas com o uso de aços pintados de preto, bem como toques de branco de algumas das luminárias e detalhes internos. A sequência também é única, pois os hóspedes entram na villa através de uma rampa que conecta a vaga de estacionamento aos quartos no primeiro andar, em vez da área de estar acima. Os materiais utilizados, a forma como a planta está disposta e as paisagens naturais proporcionam aos hóspedes uma experiência arquitetônica única que não encontrariam em suas casas ou atividades cotidianas na cidade.
