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Arquitetos: Matt Gibson Architecture + Design
- Ano: 2021
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Fotografias:Derek Swalwell
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Fabricantes: APATO, ARIAKE, Anchor Ceramics, Aneeta Windows, Angelucci 20th Century, Anibou, Apaiser, Arflex, Armadillo and Co, AstraWalker Tapware, Austral Bricks, B&B Italia, Beefeater, Big River Group, Brodware, CC-Tapis, Camm Upholstery, Clearview Sun Control, Colorbond, Criteria Collection, +61
Descrição enviada pela equipe de projeto. A Casa da Ponte Fitzroy envolve a transformação de uma casa classificada como significativa pelo órgão responsável pelos patrimônios históricos de South Fitzroy. Tendo uma história diversificada em usos, a habitação fica no final de uma fileira de terraços de quatro edifícios e com um bloco de apartamentos ao norte. O projeto foi desenvolvido para uma jovem família cuja visão para a casa estava fortemente ligada à história do edifício original, a conversão resultante celebra o legado do local e seus arredores, preservando a autenticidade com adaptações criativas que permitem uma vida familiar em um local desafiador.
South Fitzroy, o primeiro subúrbio de Melbourne, é caracterizado por "... habitação anexa da era vitoriana de tijolos aparentes ou não, com chaminés, ornamentos, proporção entre cheios e vazios, faixas de serviço nos fundos com muros substanciais, estruturas estáveis e sótão". Em vez de criar e anexar um novo volume contrastante com o edifício existente (uma abordagem em patrimônio histórico frequentemente utilizada), a intervenção é definida como uma série de blocos semelhantes e separados por pátios.
Os objetivos são: trazer luz e ventilação para o interior do volume estreito, conectar os edifícios de forma que não comprometa a circulação e a iluminação natural nesses espaços, maximizar a projeção do nível superior através da redução de escadas, fornecer privacidade em relação aos vizinhos, criar um quarto/escritório independente na parte posterior, acima de um espaço de garagem com acesso separado para a casa principal.
Nos tempos vitorianos, os edifícios Mews (casas derivadas de estábulos) foram construídos atrás de grandes residências urbanas, separadas por pátios e fundos em vielas, muitas vezes abrigavam alojamentos acima do térreo com a capacidade de abrir no nível do solo para cavalos e carruagens. Reinterpretando esse tipo, de caráter conhecido neste local em épocas anteriores, os objetivos programáticos são semelhantes com uma série de edifícios de dois andares que abrigam dormitórios acima, com um living conectado abaixo contendo espaços flexíveis que se estendem por dois ambientes internos e pátios.
A abertura e a luz para o pátio principal são adquiridas através de uma ponte elevada com piso de vidro (deslocada para o sul para a entrada da luz solar) e um caminho coberto com telhado de vidro para o norte. Essa solução não convencional desbloqueia o pátio, proporcionando a capacidade de ajudar na privacidade, pois ajuda no acesso solar e uma comodidade emprestada entre os níveis, enquanto se olha para um jardim bem cuidado abaixo, inspirado na herança de seu proprietário.
Externamente, a fachada de alvenaria original para a frente da rua é preservada e restaurada. Todos os tijolos removidos da parte posterior que foi demolida foram reutilizados nos 'pavilhões' dos fundos, garantindo que o novo trabalho tivesse uma relação intrínseca com o antigo. Quando vistos do espaço público da Little Napier Street, os três edifícios são vistos como um conjunto, unificados por uma parede no nível do solo e por sua textura material, cor e solidez. O gesto de repetir um conjunto de janelas em arco nas extremidades de cada edifício é sugestivo da arquitetura tradicional e local, auxiliando na consistência e conexão entre os edifícios, de acordo com o caráter do bairro.
