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Arquitetos: Sid Lee Architecture
- Área: 72 ft²)
- Ano: 2022
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Fotografias:Maxime Brouillet, David Boyer
Descrição enviada pela equipe de projeto. Como parte de um projeto maior para revitalizar a icônica Place Ville Marie e sua esplanada, a Sid Lee Architecture tem o orgulho de apresentar os novos escritórios da empresa líder em criação Sid Lee, que agora está sediada em três das quadras anteriormente ocupadas pelo Royal Bank of Canada.
A reforma dos espaços faz parte da revitalização do centro de Montreal e uma afirmação do compromisso do escritório em criar novos vínculos com o centro urbano. O projeto também apresenta uma revitalização luminosa e abertura de um dos espaços mais emblemáticos da cidade. Com o retorno da equipe aos escritórios, o Biosquare se destaca como um lugar de criação, flutuando no coração do centro da cidade, um espaço limítrofe que faz a ponte entre a rua e o interior através do livre fluxo de ideias.
Um microcosmo aberto para a cidade. O redesenho do espaço foi baseado em dois grandes princípios e fundamentado no desejo de tornar os escritórios originais mais leves e acolhedores.
Em primeiro lugar, o livre fluxo da plataforma urbana direcionou o projeto, para alcançar a continuidade entre o meio urbano e os escritórios no interior. O campus - que os arquitetos também chamam de Biosquare devido a sua forma e elementos biofílicos - é uma extensão do ambiente urbano em que está localizado, na intersecção de disciplinas e esferas sociais.
Esse princípio de continuidade também é encontrado na grade infinita que estrutura a organização do projeto. Abrangendo toda a área do escritório, a grelha permitiu conceber uma zona aberta onde as diferentes funções coexistem de forma fácil e livre. Ao contrário dos escritórios fechados e fragmentados, a Sid Lee Architecture utilizou esse modelo de plataforma para conectar todos os espaços e as pessoas que se deslocam dentro deles. O Biosquare é assim um microcosmo compartilhado com infinitas possibilidades; um mundo coletivo onde as profissões se misturam e as fronteiras entre as funções se ofuscam.
Espaço mineral. No pavimento térreo, a entrada principal dos escritórios da Sid Lee oferece uma vista ininterrupta da praça pública. O material dominante neste pavimento é mineral, com monólitos feitos de pedra bujardada subindo para configurar os espaços do café, cozinha e banheiros. Os diferentes usos deste nível criam a impressão de que cada função está emergindo do solo de forma independente. Aqui, podemos fazer uma referência à cidade subterrânea, que fornece um cenário para a vitalidade da atividade urbana em áreas próximas.
Nos grandes aglomerados de pedras, o toque delicado dos detalhes preserva a sensação de leveza. Formas e materiais dialogam uns com os outros como se estivessem flutuando. Cada elemento é adicionado livremente, reforçando a impressão de integridade e fluidez, enquanto deixa a natureza fazer seu próprio caminho.
Ambiente biofílico. À medida que subimos ao primeiro mezanino e acessamos aos dois grandes quadrantes de pedra onde estão localizados os principais espaços criativos e de trabalho da Sid Lee, os elementos naturais que já se emergiam do solo agora se tornam o centro do palco. Chegamos a um lugar dinâmico onde a magia acontece. Uma terceira passarela foi acrescentada às duas existentes para conectar estes dois cubos de forma ágil e fluida.
Neste pavimento, a grelha como conceito organizacional é aparente em cada elemento, seja ele arquitetônico ou estético. O centro de cada quadrante serve como uma praça, oferecendo uma atmosfera mais acolhedora que encoraja as pessoas a se reunirem. Um efeito de varanda é criado naturalmente quando viramos nosso olhar para cima e para fora. Em torno do núcleo simbólico do espaço comum, as salas se tornam menores e mais privadas.
A estrutura das grades serve como uma malha para reunir diferentes mundos em um único ecossistema. É uma grande tela que nos permite implantar territórios criativos e dá a impressão visual de que qualquer elemento pode ser incluído, integrando blocos, paredes, novas funções e novas ideias à medida que apareçam. Essa metáfora arquitetônica também nos lembra que tudo está conectado enquanto flutua livremente no ar.
Inspirando criatividade. Os pisos de travertino originais foram descobertos e aprimorados no processo de renovação, e as claraboias foram abertas para revelar sua estrutura, várias das quais também foram estrategicamente ampliadas. Graças à linearidade do espaço, nosso olhar é levado para cima para as vastas faixas do céu que foram deliberadamente destacadas e tornadas visíveis a partir da maioria das estações de trabalho.
O espaço é pontuado com múltiplas luminárias do estúdio local de iluminação e design Lambert & Fils, enquanto uma série de salas exibindo identidades conceituais fortes e distintas ficam na periferia da grade principal e das ágoras. Criados com a intenção de proporcionar ambientes inspiradores para as equipes da empresa, estes espaços são salas de imersão para trabalhos de criação. Inspirados em referências naturais e texturas familiares, eles incorporam, de certa forma, a multiplicidade da equipe da Sid Lee.