-
Arquitetos: S K U L L studio
- Área: 81 m²
- Ano: 2022
-
Fotografias:Josema Cutillas, Bet Orten
Descrição enviada pela equipe de projeto. A Prior conecta de forma livre observações de disciplinas neuro-científicas à prática de projeto de instalações interativas. Sua disposição espacial foi concebida com a intenção de estimular diferentes funções do aparato físico e mental humano. A combinação de sensações óticas e hápticas em um cenário paralelo conduz o visitante, o participante, a uma situação incomum. O resultado do estímulo é uma reação disruptiva, que desencadeia o processo de adaptação do organismo. A adaptação é um mecanismo chave que articula o jogo, a aprendizagem e a percepção relativas a uma obra de arte.
O objeto foi instalado em um local único, que se tornou acessível aos visitantes do festival apenas este ano. Neste outono, se inicia a construção de um novo centro tecnológico projetado por Kengo Kuma. Pesquisas sobre os processos de aprendizado demonstram que a eficiência das dinâmicas de ensino se multiplica quando elas ocorrem fora da zona de conforto. Erro de Previsão.
As cores, em combinação com a organização espacial, provocam e desequilibram o aparelho sensorial do visitante. O cérebro humano se orienta dentro do espaço com base em antecedentes, que podem ser entendidos como pontos de ancoragem que os sentidos captam - visão, audição, tato, etc. Prior forma a base para o desenvolvimento de um modelo preditivo. Um modelo preditivo é uma concepção de um estado do mundo físico. Quando surge uma discrepância entre a concepção e o estado real, falamos então de um "erro de predição".
Camadas espaciais. A composição colorida do projeto foi pensada com o objetivo de impactar o sentido da visão. As cores diretas e cheias dispostas em ritmo irregular, uma ao lado da outra, vibram ao ponto de deixar os olhos sobrecarregados. Além disso, a camada meramente imaginária da composição de cores se amplifica pelo desenho na forma de um jogo com filtros coloridos.