-
Arquitetos: Sunniva Rosenberg Arkitektur
- Área: 72 m²
- Ano: 2020
-
Fotografias:Arkitekturfotograf Rasmus Norlander
-
Fabricantes: Corten, Dienesen Douglas, Reynaers Aluminium, Sika, Swisspearl, Vola
Descrição enviada pela equipe de projeto. A casa L15 está localizada em Lillesand, uma pequena cidade perto da costa norueguesa no sul do país, em uma propriedade familiar construída em torno de um antigo pomar. A extensão inclui uma área de jantar em planta livre, cozinha e sala de estar, bem como uma sala de jantar externa com vista para o jardim. Um dos objetivos da ampliação desta casa unifamiliar foi criar uma mistura harmoniosa entre o antigo e o novo, respeitando a envolvente natural da edificação.
Para isso, foi importante reconhecer a história do local com os volumes vizinhos, a paisagem rochosa circundante, os altos pinheiros nativos e o jardim cultivado, e integrá-los ao projeto geral da nova extensão.
O desenho da planta angular se abre em três direções, todas as quais levam a diferentes partes da história do local. Através da implantação, a adição cria novos espaços exteriores e vistas que procuram otimizar o terreno e conectar a casa com o jardim, o lugar e a história.
O sol nasce todas as manhãs na antiga casa principal ao leste, e brilha diretamente através do eixo principal da extensão e do jardim de flores a oeste, como uma lembrança da história do lugar, mas com raios de luz direcionados à um novo dia. Posicionar a extensão paralelamente à rua, de frente para a casa existente, faz com que seja criado um espaço ao ar livre protegido do sol e do vento, além de oferecer privacidade.
Um dos objetivos era criar uma extensão contemporânea e adequada ao local que combina bom artesanato e materiais duráveis; um volume construído de forma sustentável a longo prazo, tanto em termos ambientais como em termos de ciclo de vida e funcionalidade, com todas as principais funções e qualidades disponíveis no mesmo nível. As melhores tradições construtivas do passado são utilizadas no projeto em combinação com materiais do presente.
Em vez de imitar a arquitetura da casa existente, que remonta à década de 1980, a adição apresenta superfícies limpas e construção de madeira em forma de estrela revestida com grandes painéis de fachada e aberturas de vidro do chão ao teto que contrastam fortemente, sem competir ou dominar.
Outro objetivo foi preservar os abetos e pinheiros no jardim que o proprietário cultivou ao longo de várias décadas. Ao deixar em balanço extensão acima do leito rochoso e manter as grandes vegetações, cria-se um pano de fundo para a sala, com a paisagem respeitada e integrada. Generosas portas de vidro deslizantes abrem-se para arbustos floridos e deixam a natureza entrar no espaço. Cores neutras garantem que eles sejam o centro das atenções.
Enquanto a extensão se abre para o volume e jardim existentes ao sul, ela se fecha para o caminho de cascalho ao norte. Ao revestir esta fachada de painéis perfurados com motivos naturais, ecoa-se o antigo pomar.