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Arquitetos: gru.a
- Ano: 2020
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Fotografias:Rafael Salim
Descrição enviada pela equipe de projeto. O termo que usamos hoje para nos referirmos aos que nascem no Rio de Janeiro – cariocas - deriva do mais importante rio da região, batizado com o nome da ancestral Taba Tupinambá (Kárioca) que ocupava suas margens e delas obtinham água fresca e potável.
Com o radical crescimento populacional ocorrido na cidade desde a chegada dos europeus, as águas consumidas pelos cariocas de hoje são captadas nas distantes barragens do Rio Guandu e distribuídas por meio de uma complexa rede de infraestruturas que corre o território por dentro de tubulações submersas no chão da cidade. através desses “rios ocultos” se dá a distribuição da água no Rio de Janeiro, que como sabemos, acontece de forma precária e desigual.
A instalação “Bica”, concebida a convite da curadoria da a exposição “Casa Carioca”, começou a ser projetada em fevereiro de 2020 em meio a uma das mais graves crises hídricas de nossa história e foi concluída em agosto de 2020, durante a pandemia de Covid-19. O trabalho cria um novo sub-ramal de distribuição de água do edifício do mar, prolongando-o até a calçada da Praça Mauá, onde são instaladas 3 bicas públicas. A intervenção na rede de infraestruturas do museu se realiza em três momentos: captação, filtragem e fonte.