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Arquitetos: Metamoorfose Studio
- Área: 960 m²
- Ano: 2022
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Fotografias:Maíra Acayaba
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Fabricantes: Abatex, AutoDesk, Ecodesign, Fernando Jaeger, Glaciar, Inovare, Iterface, Online, Trimble Navigation
Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto para a sede da COMBIO surge da necessidade de ampliação do espaço de trabalho da empresa. O novo endereço localizado no bairro de Pinheiros possui 980 m² distribuídos em dois andares. A ComBio é uma empresa que desenvolve soluções de geração de energia com fontes renováveis promovendo melhorias ambientais. Com valores como sustentabilidade, foco no cliente e integridade, o projeto buscou acompanhar essas premissas direcionando-os para a arquitetura.
Para possibilitar a maior integração do espaço e bem estar dos usuários, a circulação e os bancos foram posicionados estrategicamente próximo às janelas permitindo a todos receber luz natural e ter acesso à vista do entorno. As áreas que necessitavam de maior privacidade foram voltadas para o centro do projeto, proporcionando maior controle de acessos, acústica reduzida e liberando as extremidades para serem ocupadas espontaneamente. O programa foi cuidadosamente pensado para setorizar as áreas de trabalho em função das próprias inter-relações, agrupando-as e separando-as através do uso de mobiliário baixo, cores, transparências e vegetação. A Biofilia faz parte do conceito de trazer um maior contato com a natureza e promover a purificação do ar. A luminotécnica e o paisagismo complementam as intenções do projeto, ultrapassando suas funções genuínas e criando peças especiais que carregam significados para o cliente. No pavimento superior está concentrada a maior parte dos postos de trabalho, copa, reuniões informais e espaços híbridos. Já no pavimento inferior, percebemos o encontros de ambiente mais privativos como salas de reunião, criação, sanitários e café.
Os materiais, as cores, as formas e as texturas utilizadas revelam as intenções do projeto procurando oferecer um espaço acolhedor para todos os usuários. A Combio foi a primeira indústria brasileira a obter o selo de Empresa B (empresas que geram impacto sócio-ambiental positivo) e durante o desenvolvimento da sua nova sede esses princípios estavam alinhados. Grande parte dos resíduos da obra como entulho e concreto foram destinados para a reutilização no processo produtivo do cimento e construção civil e outros como madeira na transformação para energia renovável e biomassa.