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Arquitetos: 11.29 studio
- Área: 144 m²
- Ano: 2023
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Fotografias:Beersingnoi
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Fabricantes: COTTO, Ikea, Philips, Progidy
O 11.29 studio ressignifica o concreto inutilizável para o 'Art studio' em Rayong. O Estúdio Furnish é comandado pela jovem artista tailandesa, Bo Puntita, em Rayong, Tailândia. Durante algum tempo, nossa equipe fez parte de sua jornada. A equipe ganhou experiência e entendeu cada vez mais não só sobre a artista, mas também sobre as condições ideais de trabalho. Ao projetar um estúdio de arte de pintura a óleo, a ventilação é a primeira coisa a priorizar, assim como as características do local que inevitavelmente influenciam o projeto.
O objetivo era projetar um estúdio de pintura a óleo ventilado adequadamente, o que acarretou no aumento do ambiente de trabalho. Em resumo, o primeiro passo foi determinar a melhor implantação, tendo em vista a lagoa, localizada a nordeste, com uma brisa sutil para a área. Além disso, a região é cercada por terrenos agrícolas, não tão comuns em uma província de um parque industrial onde a construção e produção em massa de produtos residuais é inevitável. Uma vez que a identidade de Rayong é óbvia, nossa equipe foi inspirada pela ideia de criar utilidade a partir do componente inutilizável. Portanto, consumir um produto descartado e materiais locais foi a principal questão para reduzir a energia de transporte durante a obra do estúdio. Para a construção foram utilizados espaçadores de concreto, que são produtos residuais de testes de concreto, e ripas de bambu como revestimento do edifício, permitindo flexibilidade para o fluxo de ventilação e filtragem. Além de agregarem simplicidade na construção.
No estúdio de pintura a óleo, a exigência é priorizar espaços abertos, que não são importantes apenas para ventilação, mas também para criar múltiplas perspectivas para a artista. Além disso, o 11.29 studio questionou como fazer uso desses resíduos industriais. A equipe procurou beleza e função a partir do material inutilizável, comum em Rayong, para aproveitá-lo com seu potencial máximo. Embora já seja considerado um resíduo, será que eles ainda têm a oportunidade de ocupar outras condições e atuar em outros papéis? Isto levou à utilização dos espaçadores de concreto no projeto.
Como um país tropical, a temperatura aumenta a cada ano. As pessoas sobrevivem com ar condicionado, o que também afeta o aquecimento global, mas e se pudéssemos sobreviver sem a climatização artificial ou reduzir o consumo de eletricidade? Seria melhor para o mundo, não é? O estúdio Furnish foi projetado para apoiar essas ideias. O uso de espaçadores de concreto não apenas minimizou o desperdício industrial, mas também reduziu o orçamento de construção, já que poderia ser usado em espaços internos elevados. Ripas de bambu flexíveis foram usadas para responder à redução do consumo de eletricidade, já que o bambu é um material local facilmente encontrado e cultivado na Tailândia. As ripas de bambu reaproveitadas permitem que a artista ajuste livremente o ângulo de abertura e a densidade da luz, beneficiando tanto o proprietário quanto a sociedade.
