![De Jane Jacobs aos Jane's Walk - uma defesa pela Vitalidade Urbana / Carol Farias e André Gonçalves - Imagem de Destaque](https://snoopy.archdaily.com/images/archdaily/media/images/5738/9021/e58e/ce65/aa00/003d/slideshow/Fig.1_Sobreurbana_JW2015_SS2.jpg?1463324702&format=webp&width=640&height=580)
O fracasso da utopia das cidades planejadas levantou várias críticas desde a década de 1960. Autores como Jane Jacobs, através da estreita observação do cotidiano das cidades, entenderam as paisagens planejadas como monótonas e não comprometidas com a diversidade estética e funcional, essencial para a vida urbana. Estas críticas reforçaram a ideia defendida por Jan Gehl e outros autores de que as cidades devem servir às pessoas. O espaço da rua experimentado por pedestres, antes esquecido em propostas modernistas, recuperou nas últimas décadas a sua importância como um palco de urbanidade. [1]
Em 2007, uma organização não governamental chamada Jane's Walk, foi criada em Toronto com o objetivo de difundir as ideias de Jacobs. Este instituto incentiva as pessoas a realizar passeios comunitários a pé, trazendo as pessoas para as ruas para experimentar e discutir a qualidade do ambiente urbano em que vivem.