Felipe SS Rodrigues

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Você conhece o arquiteto Aurelio Martinez Flores?

A pesquisa Aurelio Martinez Flores: a produção do arquiteto mexicano no Brasil (1960-2015) investiga a trajetória de vida e a produção arquitetônica do arquiteto Aurelio Martinez Flores (1929-2015) no período de 1960-2015, em consonância com a história da arquitetura na América Latina, e o crescente interesse em resgatar arquitetos que correram em paralelo às principais correntes arquitetônicas predominantes nas últimas décadas no Brasil. Sua produção, embora desconhecida, exerce enorme influência sobre uma das mais bem-sucedidas vertentes da arquitetura brasileira contemporânea.

Experiência como estagiário do OMA / Felipe SS Rodrigues

Poucos arquitetos, principalmente, estudantes de arquitetura, buscam grandes práticas profissionais com a ambição de enriquecerem seu repertório prático e intelectual, enquanto muitos almejam apenas rechear o seu currículo com nomes e logos; nos interessa apenas informar aos primeiros. Digo isso, não para excluir os últimos, mas porque, para eles, será mais difícil competir por uma vaga diante dos  verdadeiramente determinados, genuinamente motivados. Pouco nos interessa  também  aqueles que trabalham num escritório e noutro ao sabor das oportunidades, mas aqueles que lapidam sua trajetória ancorando-se nos personagens que compartilham sua visão, independente de qual ela seja, que buscam em cada trabalho, acadêmico ou profissional, uma oportunidade de manifestação de sua concepção arquitetônica. Faço das palavras de um arquiteto sênior que retive na memória as minhas, e eis a razão.

Fantasia do Precário / Felipe SS Rodrigues

Há duas importantes questões que dizem respeito à frágil condição atual do campo da Arquitetura. Com muita dificuldade, e reticência, é possível perceber um direcionamento coletivo, dentro da pluralidade individual que o contemporâneo sugere. Uma homogeneidade díspar que encontra semelhança, por exemplo, na dificuldade que a Política moderna tem na distinção prática de esquemas em vigor – como Esquerda e Direita. Ou seja, o cenário anterior dicotômico, mas exposto, substituído por um cenário novo, plural, e funcionalmente convergente.