Guilherme Trevizani Ribeiro

Guilherme Trevizani Ribeiro é arquiteto formado pela Escola da Cidade. É paisagista e também pesquisador, tendo desenvolvido duas pesquisas dentro do programa de bolsas da EC: O edifício modular em série: Gemini, Lark e Coronet” e “Um manual para o reuso dos resíduos da construção civil".

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

Um (novo) fim para o entulho na cidade de São Paulo

De que forma um resíduo pode se tornar recurso? Ou melhor, quando que um resíduo deixou de ser um recurso? Porque a arquitetura contemporânea ainda constrói como se nossos edifícios fossem grandes titãs que sobreviverão às diversas eras e às adversidades? Essas são todas questões que passam pela mente de um recém-formado em arquitetura. Um dos desafios atuais da produção arquitetônica em uma metrópole como São Paulo é compreender que, após a demolição, o edifício não desaparece. O que nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos nos aponta?

Mesmo que latente, esta questão é ainda pouco debatida dentro da academia, espaço que deveria ser de proposições constantes de alternativas ao nosso estilo de vida. E mesmo que debatida, onde está seu retorno para a população? De que forma podemos difundir esses aprendizados? A educação ainda sim é a chave para a mudança de trilhos do nosso futuro.

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O edifício modular em série: Gemini, Lark e Coronet

O edifício modular em série: Gemini, Lark e Coronet - Image 8 of 4

O mercado imobiliário e a construção civil na cidade de São Paulo, em alta desde meados dos anos 1960, graças à criação do Banco Nacional da Habitação, permitiram ampla experimentação arquitetônica, como, por exemplo, a de um programa inédito: a habitação vertical multifamiliar. Não obstante, já na década de 1950, a Revista Pilotis já reivindicava a posição dos arquitetos sobre as problemáticas geradas por esse novo programa: