É perceptível a exclusão do gênero feminino da formação do espaço, refletindo um lugar de insegurança e de vulnerabilidade. Neste contexto, a mobilidade urbana, tal qual conhecemos, reproduz as desigualdades de gênero, raça e classe existentes em nossa sociedade. Seja por meio da caminhabilidade ou do transporte público, o fato é que a forma como os deslocamentos são realizados não se adequa às necessidades das mulheres, especialmente aquelas autodeclaradas pretas e pardas e com menor renda. Buscamos aqui, portanto, dar especial atenção para o modo como as noções de interseccionalidade têm operado nessa mobilidade urbana como um direito social para todas e todos.
Ísis Detomi
Mestranda em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Santa Catarina (PósARQ - UFSC). Pós lato sensu da Escola da Cidade, em Mobilidade e Cidade Contemporânea. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2019). Pesquisadora pelo Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp), vinculado à PUC Minas.
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Uma análise interseccional da mobilidade urbana: um direito social
https://www.archdaily.com.br/br/994552/uma-analise-interseccional-da-mobilidade-urbana-um-direito-socialÍsis Detomi