"Claramente os padrões da paisagem australiana serviram de referência audaciosa, gráfica e sensível para proporcionar uma experiência única ao usuário". O prêmio deste ano para o melhor projeto paisagístico no World Architecture Festival 2013 foi concedido a um jardim botânico em um antiga pedreira na Austrália. Situado em Cranbourne, nos arredores de Melbourne, o jardim australiano foi projetado pelo escritório de paisagismo Taylor Cullity Lethleane pelo especialista em plantas Paul Thompson.
Intitulado Paizi 38, Remix Studio criou a intervenção temporária como parte de uma regeneração urbana da histórica Dashilar Hutong em Pequim. Os visitantes percorrem um edifício abandonado, antigamente um restaurante pop-up. O caminho de madeira cria um percurso por três pátios tradicionais, o que leva os visitantes a passar através de escombros e buracos nas paredes. Os elementos visuais e espaciais são uma interpretação comum do antigo edifício como um novo tipo de exploração e descoberta.
Rising Moon é o nome do pavilhão temporário construído pelo estúdio Daydreamers Design para o Festival Hong Kong Mid-Autumn 2013, no Parque Victoria. Esta estrutura semi esférica é composta por 7 mil garrafas de plástico iluminadas com LED e conta com efeitos sonoros e luminosos. Ela causa um impacto visual externo que procura reinterpretar as tradições chinesas através de uma "lua sintética", promovendo, assim, uma mensagem de proteção ao meio ambiente.
O estúdio holandês KNOL Ontwerp apresenta Skinned, um projeto arquitetônico que exibe a "pele" dos edifícios abandonados de Amsterdam. O projeto consiste de uma coleção de cobertas de látex de edifícios em ruínas que são penduradas formando recriações fantasmagóricas dos espaços.
A intervenção Baixa-mar, espelhos do céu, realizada pelo x-studioe localizada naBaia de Todos os Santos - Brasil, consiste em gerar um diálogo com a natureza a partir do ciclo de transformação do mar. O arquiteto mexicano Iván Juaréz procurou desenvolver uma série de oásis que vão desaparecendo ao longo do dia, com o único objetivo de contemplar a paisagem em transformação que oferece a ilha, desde a costa.
“Ninguém terá deixado de observar que frequentemente o chão se dobra de tal maneira que uma parte sobe em ângulo reto com o plano do chão, e logo a parte seguinte se coloca paralela a esse plano, para dar passagem a uma nova perpendicular, comportamento que se repete em espiral ou em linha quebrada até alturas extremamente variáveis.” (Julio Cortázar, Instruções para subir uma escada).
Um bom desenho de escadas é um desafio para o arquiteto. A inovação nas diversas formas e cores, movimentos e interações nos permitem compreender o verdadeiro sentido de espaço e entender este efeito ideal que rompe com os paradigmas, uma mudança contínua de perspectiva ao transitar por ela, tal como faz o interessante estúdio Lang Baumann através de seu projeto Beatiful Steps.
Criado pelo designer e artista britânico Alex Chinneck, esta intervenção divertida cria a ilusão de uma casa abandonada com uma fachada de tijolos que derrete. Sob o título "Dos joelhos do meu nariz para a barriga dos meus dedos dos pés", esta peça surrealista se instalou na cidade costeira de Margate.
Projeto de iluminação: Miguel Chevalier Localização: Paris, França Colaboradores: Trafik Ano do Projeto: 2012 Fotografias: Cortesia de Miguel Chevalier
A exposição “Centro” apresenta uma instalação interativa criada por uma equipe multidisciplinar de profissionais de design conceitual, arquitetura, iluminação, engenharia de som e programação, coordenada pelos arquitetos Claudia Paz e Peter Seinfeld.
O escritório gt2P, em colaboração com Den Herder Production House (DHPH), desenvolveu a Coleção de LumináriasVilú, que faz parte do projeto "No espaço de nossos objetos". Por que fazer objetos? Como eles participam no espaço? O que eles nos oferecem? Criar objeto nos ajuda a criar uma arquitetura mínima. Além disso, eles participam no espaço, o definem funcionalmente e intensificam as situações. Nos permitem ainda transmitir uma ideia, aprender maneiras de fazer e testar processos.
O júri do LAMP'13, composto por oito profissionais internacionais: Franceso Lannone, Elías Cisneros, Andreas Schulz, Phillippe Chaix, Rafael Aranda, María Langarita, Antoni Arola e Paul James, já selecionou os 20 projetos finalistas de um total de 608 apresentados, divididos em quatro categorias: Iluminação Exterior Arquitetônica, Iluminação de Interiores, Iluminação Urbana e Paisagem e Students Proposals. O júri ficou gratamente surpreso pela qualidade e quantidade de projetos recebidos e destacou a internacionalização tangível da competição.
Durante os meses de inverno, muitas cidades de todo o mundo revelam impressionantes instalações públicas que aumentam os ânimos com as luzes acesas. A cidade suíça de Lausanne celebrou o Festival Lausanne Lumières, e uma das instalações mais impressionantes é um gigantesco nó vermelho feito com 3.600 luzes LED. Criado pelo escritório de arquitetura e design Allegory, o "Flux Cocoon" envolve uma ponte para pedestres. O projeto foi inspirado no Flon, o principal centro da cidade, onde todos os percursos se encontram.
Caminhar através de uma paisagem estrelar brilhante é o conceito de Submergence. Projetado por Squidsoup, a instalação conta com 8.064 luzes LED flutuantes, penduradas no teto da Galleri ROM em Oslo, Noruega e no Royal Society da Nueva Zelanda, na sede Wellington. Enquanto os convidados passam através das luzes, a instalação reage às suas presenças, criando um ambiente que pode variar de calmo a agitado, fazendo com que os visitantes se sintam como se estivessem encapsulados pela luz.
O artista Jeongmoon Choi utiliza luz e fio para criar instalações que trabalham com os aspectos da perspectiva e da ilusão. Com reminiscências de algo produzido em um espetáculo de luzes de laser, seus campos tridimensionais formados por linhas luminosas, estão instalados em um espaço ultravioleta para criar entornos interativos. Choi conta atualmente com uma exposição individual na Galeria Laurent Mueller em Paris até 26 de Janeiro.
A OLED (Organic Light-Emitting Diodes) representa o passo seguinte na evolução das novas fontes de luz, geradores de luz de semicondutores, ao invés de utilizar um filamento ou gás. Como na iluminação em LED, OLED proporcionam uma iluminação que é energeticamente mais eficiente, duradoura e sustentável. Também abre novas portas para a utilização, integração e o jogo com a luz, para fins de criação de desenhos decorativos, e o ambiente de nossas cidade - nos lares, escritórios, comércios e hotéis.