Entre as boas práticas de cidades contemporâneas estão objetivos como a proximidade entre casa e trabalho, a mistura de usos, a busca de uma densidade que permite caminhabilidade e que os térreos dos edifícios sirvam de “olhos da rua”, nas palavras da urbanista Jane Jacobs, voltados para as calçadas. Como exemplos dessas características estão cidades como Paris, com a sua vida de estabelecimentos voltados para o passeio, Barcelona, com suas quadras elaboradas pelo Plano Cerdá, Nova York, com sua intensa vida urbana na ilha de Manhattan, e Hong Kong, com a sua enorme densidade em um pequeno pedaço de terra. Todos esses exemplos estão situados em realidades distintas da vida urbana do Brasil, um país emergente.
Luis Henrique Bueno Villanova
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Buenos Aires: a cidade que almejamos pode estar logo ao lado
https://www.archdaily.com.br/br/984075/buenos-aires-a-cidade-que-almejamos-pode-estar-logo-ao-ladoLuis Henrique Bueno Villanova
Estamos caminhando em direção à cidade genérica?
Skylines são como ícones que intrigam pessoas por conta de sua complexidade urbana, criando caráter e definições de lugar. Já dizia Kevin Lynch, em seu clássico “A Imagem da Cidade”, que a imagem da paisagem de uma cidade pode ser tratada como um objeto que possui significados variados, difíceis de serem previstos. Ao se construir uma cidade, é possível prevê-la em uma imagem clara, porém as suas definições irão surgir indiretamente ao longo de seu desenvolvimento. Ou seja, quando cidades evoluem, seus skylines evoluem juntos, de forma imprevisível.
https://www.archdaily.com.br/br/955242/estamos-caminhando-em-direcao-a-cidade-genericaLuis Henrique Bueno Villanova