Que relações entre o campo social da memória e a construção da cidade podem ser identificadas no período da ditadura civil-militar brasileira? Partimos da ideia de que a formação da cidade envolve uma série de disputas e concessões entre os mais diversos entes que compõem a sociedade. Uma vez que, como sabemos, cada agente social possui um lugar de fala diferente dos demais, as suas opressões ou privilégios são transportadas ao campo das memórias, que por sua vez se transcrevem na construção do ambiente urbano. Isto é, as opiniões e vontades de determinadas comunidades, por dotarem de mais recursos, determinam muitas vezes como os lugares serão erguidos e as narrativas tecidas sobre eles.
Luiza Gibertoni Leite e Pedro Flosi Trama
Luiza Gibertoni Leite, estudante de arquitetura e urbanismo da Associação Escola da Cidade. Desenvolveu trabalhos acadêmicos no campo investigativo do Urbanismo, como a participação no 31º Concurso Imagine Parque Minhocão. Atualmente trabalha no campo do direito urbanístico, utilizando-se de embasamentos legais para aprovação de projetos nos órgãos públicos. Pedro Flosi Trama é graduado em arquitetura e urbanismo pela Escola da Cidade. Interessa-se pelas questões do campo social da memória e cidade. Apresentou seu projeto de pesquisa “O Complexo do Carandiru como espaço de memória de dor e consciência” nas X e XI Jornada de Iniciação Científica da Escola da Cidade.
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O Arco da Destruição: políticas de apagamento no desenvolvimentismo do Regime Militar
https://www.archdaily.com.br/br/986807/o-arco-da-destruicao-politicas-de-apagamento-no-desenvolvimentismo-do-regime-militarLuiza Gibertoni Leite e Pedro Flosi Trama