Uma ciclovia modular e pré-fabricada foi recentemente inaugurada no Parque Florestal de Chapultepec, na Cidade do México. O modelo é feito com resíduos plásticos pós-consumo, cujo design inteligente oferece ainda drenagem e armazenamento de água pluvial.
Os plásticos reaproveitados na construção da ciclovia seriam descartados ou incinerados. Outra vantagem é que se o material se desgasta, pode ser reciclado novamente criando uma vida útil cíclica.
Uma empresa dinamarquesa, chamada KiteX, desenvolveu uma turbina eólica para quem busca uma vida “fora do sistema”. Desmontável e portátil, a turbina pode ser levada no carro para gerar energia mesmo em locais remotos.
A turbina, fabricada com hastes de fibra de vidro, pesa apenas 10 kg e é facilmente transportável. Quando precisar, basta desempacotar, montar, ancorar no solo (com um conjunto de correias de tensão de náilon de alta resistência) e começar a captar a energia do vento. A empresa estima que 15 minutos são suficientes para uma pessoa configurar todas as peças.
O aumento exponencial da população versus a falta de acomodações acessíveis é um problema que afeta áreas urbanas de todo o mundo. Para auxiliar nesta questão, a empresa italiana Mario Cucinella Architects propõe um novo modelo de habitação circular. Trata-se de uma casa impressa em 3D com materiais orgânicos.
O protótipo usa recursos encontrados regionalmente, como é o caso da argila de origem local – sendo a primeira casa impressa do tipo. Isso reduz as emissões de transporte de materiais e também garante que o edifício seja zero desperdício.
Uma construção impressionante foi erguida em Rudrapur, um vilarejo no norte de Bangladesh. Foram usadas técnicas e materiais locais para dar forma ao espaço que surgiu para suprir uma importante demanda. Batizado de Centro Anandaloy, o primeiro andar funciona como um centro de atendimento a pessoas com deficiência.
O projeto venceu o Prêmio OBEL 2020, uma premiação internacional que homenageia as contribuições arquitetônicas notáveis para o desenvolvimento humano em todo o mundo.
A energia solar é oficialmente a forma mais barata de gerar eletricidade atualmente. Quem garante é a Agência Internacional de Energia (IEA na sigla em inglês) em seu relatório anual World Energy Outlook 2020 recém-publicado. “Com drásticas reduções de custo na última década, a energia solar fotovoltaica é consistentemente mais barata do que novas usinas a carvão ou gás na maioria dos países, e os projetos solares agora oferecem alguns dos menores custos de eletricidade já vistos”, afirma o documento.
O Sesc São Carlos, do interior de São Paulo, estreou uma série de vídeos curtos sobre como funciona a permacultura na prática. Produzida pela Associação Veracidade, toda a série ficará disponível online e gratuitamente.
Ao longo de seis episódios serão apresentadas diversas tecnologias sociais, como banheiro seco, compostagem, forno solar, captação de água de chuva, entre outras. Os internautas poderão conferir as diversas possibilidades ecológicas que podem ser inseridas em uma casa sustentável – até mesmo em espaços urbanos.
Em agosto de 2019, a Eternit apresentou na Intersolar South América sua telha solar fotovoltaica. A novidade, inédita no país, acaba de obter certificado do Inmetro para ser produzida. O modelo já tinha aprovação do Instituto e agora, com o documento, a primeira telha de concreto capaz de gerar energia – desenvolvida no Brasil – pode ser comercializada.
Quem instalar as telhas em sua residência poderá captar a luz solar para a produção de energia elétrica – sem a necessidade de painéis adicionais. Este tipo de tecnologia ficou mundialmente conhecida a partir das telhas solares da Tesla.
O escritório de arquitetura indiano Manoj Patel Design Studio possui diversos projetos premiados em que faz uso criativo das telhas de argila. Em um deles, batizado de Ridge Clay Roof Tile Plantation, foi criado um verdadeiro jardim vertical usando as telhas.
Terra, palha e madeira são alguns dos elementos construtivos usados por uma comunidade rural na República dos Camarões. Além do baixo custo, o grande trunfo do projeto é respeitar a paisagem local – levantando casas harmoniosas com o entorno.
Chamada de Aldeia Warka, a vila é baseada na arquitetura vernacular. Isso significa que são aplicadas técnicas tradicionais de construção e materiais disponíveis localmente, como pedras, bambu e fibras naturais.
As metrópoles verticalizaram nosso modo de viver, mas com criatividade vamos encontrando soluções e abrindo espaços. Já usamos as coberturas de prédios para festas, como área de lazer e, agora, é cada vez mais comum também o cultivo de plantas e alimentos. Em Paris, capital da França, acaba de ser inaugurada uma enorme fazenda urbana de 14 mil m² sobre a cobertura de um edifício. O plantio ainda não cobre toda esta área, mas quando isso acontecer ela poderá ser considerada a maior da Europa e, talvez, do mundo.
Em 2017, a prefeitura de Salvador, na Bahia, criou o Plano Diretor de Arborização Urbana e como parte das ações lançou uma cartilha bem completa para quem deseja fazer plantios nos espaços urbanos.
Quais espécies são mais indicadas e como plantar árvores em calçadas são algumas das dúvidas respondidas no documento. Apesar de ser intitulado “Manual Técnico de Arborização Urbana de Salvador”, a cartilha pode ser aproveitada por moradores de qualquer cidade, especialmente os que vivem no bioma Mata Atlântica.
O pequeno Estado soberano de Luxemburgo possui cerca de 560 mil habitantes. O número de carros, no entanto, não acompanha seu tamanho: 662 para cada mil pessoas, segundo o New York Times. É a maior quantidade de carros em relação à população de toda a União Europeia. Para resolver essa questão, o primeiro-ministro Xavier Bettel, reeleito para o segundo mandato, prometeu passe livre para todos os moradores.
Cidades que absorvem a água da chuva e permitem que a água siga seu fluxo natural. Deveria ser fácil, mas inventamos de canalizar nossas águas e não deixamos a própria natureza fazer a parte dela: absorver e purificar. Para o arquiteto chinês Kongjian Yu, essa é a questão central para solucionar um dos maiores problemas da atualidade em grandes centros urbanos: as inundações.
Desde 2017, a extração e venda de amianto está proibida no Brasil pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A decisão não impediu que, na última terça-feira (16), fosse autorizada a extração do material da variedade crisotila em todo o estado de Goiás. A lei regula que o uso do amianto seja exclusivo para exportação.
O C40 Cities, coalizão formada por cidades de várias partes do mundo, lançou um concurso que elegeria as melhores soluções para transformar espaços urbanos subutilizados em projetos resilientes e de carbono neutro. Chamado de Reinventing Cities, o concurso escolheu 15 ideias inovadoras que podem “reinventar” o futuro das cidades.
Um dos polos gastronômicos mais importantes da Itália, Bolonha é uma cidade que quer incentivar seus moradores a adotarem a bicicleta, o transporte público ou simplesmente a caminhada como principais meios de locomoção -, deixando o automóvel em casa. Para isso, lançou um programa de benefícios.
As configurações de casa dos sonhos foram atualizadas. Ao menos esta é a sensação de quem tem paixão por minimalismo e sustentabilidade e conhece o lar de Martin Freney e Zoe. Localizada em Adelaide, na Austrália, a residência foi construída pelo casal inspirado no Earthship, uma arquitetura sustentável que tem como base a reutilização de materiais para gerar o menor impacto ambiental possível.
O Google acaba de lançar a ferramenta Environmental Insights Explorer para que seus usuários tenham acesso a dados e tecnologias que possam contribuir para a transição de um mundo com menos emissões de carbono. As informações são baseadas principalmente em tudo que já é disponibilizado no Google Maps.
A ideia é que se possa calcular o inventário de gás de efeito estufa (GEE) de cada cidade do mundo, de forma a facilitar o planejamento sobre as ações climáticas. “O inventário pode ajudar a priorizar investimentos nas áreas de maior impacto, pois destaca as principais fontes de emissão ou pontos de acesso e pode ser usado como uma linha de base para medir o progresso”, afirma a empresa no site da ferramenta.