Alunos da Universidade de Tunghai, em Taiwan, projetaram uma espécie de recife de coral artificial. A proposta é que a estrutura seja feita com cerâmica ecológica e impressa em 3D que pode ajudar a revitalizar rios urbanos.
Os corais são essenciais para garantir a saúde e a vida nos oceanos, portanto são insubstituíveis. Entretanto, a estrutura impressa tem como missão cumprir uma função específica: servir de abrigo para organismos aquáticos. Isso por si só já pode contribuir para a manutenção de várias espécies.
Em 2020, a startup norte-americana Zoox revelou o protótipo de seu veículo autônomo e elétrico. Agora o robotáxi entra em fase de testes avançados na Califórnia, nos EUA.
Similar a uma minivan, o automóvel é alto, quadrado e possui portas de vidro deslizantes. Chama atenção suas grandes rodas e cantos arredondados, que conferem um ar de carrinho de desenho animado.
Ter mais independência na geração de energia é um caminho para driblar a alta nas contas de luz. Neste sentido, são cada vez mais comuns os pequenos sistemas de produção de energia renovável. Em Sorocaba, no interior de São Paulo, a startup Vida Maker desenvolveu uma microusina que pode ser alimentada por placa solar, energia eólica e gerador hidráulico.
A usina funciona como uma espécie de gerador. Por isso, é possível servir como fonte de energia para eletrônicos, eletrodomésticos e para iluminação.
O estúdio espanhol Nagami usou equipamentos médicos descartados para criar um banheiro portátil. O material era de plástico e foi fundido para ser impresso em 3D. Em larga escala, o projeto poderia ser uma alternativa para espalhar banheiros públicos onde fosse necessário.
Foram necessários apenas três dias para o banheiro ficar pronto. O espaço é composto basicamente por três partes: a estrutura em si (em formato oval), uma porta de correr e o vaso. Além da tecnologia, chama atenção o design do projeto. Ao contrário dos banheiros químicos comuns, este é “esteticamente agradável”.
Uma espécie de telha-jardim foi desenvolvida por holandeses. O produto “dois em um” promete transformar qualquer telhado comum em um oásis verde, trazendo diversos benefícios para os moradores.
Diferente de uma cobertura verde, cujas plantas devem ser montadas no topo do telhado, esta telha já possui a vegetação “acoplada”. Cada unidade é coberta com uma mistura de sedum e substrato. E o melhor: não requer muita manutenção.
Com canais que somam mais de 100 quilômetros de extensão, Amsterdã acaba de apresentar um barco totalmente elétrico e autônomo. A ideia é que o modelo funcione como um táxi aquático, transportando até cinco pessoas por vez.
Batizado de Roboat, o veículo é capaz de operar por 10 horas ininterruptamente sem um piloto a bordo. A recarga é feita sem fio, por aproximação e sem intervenção humana. Outras tecnologias incluem sensores e câmeras de 360 graus com inteligência artificial.
Uma pesquisa realizada na Austrália comprovou que telhados verdes contribuem para aumentar a eficiência de painéis solares. Isto é, as placas funcionam melhor quando não estão muito quentes.
Para o estudo, foram analisados dois prédios de escritórios idênticos localizados lado a lado em Sydney. De um lado, foi montado um sistema solar fotovoltaico convencional e do outro os painéis solares foram cercados por vegetação. Ambos foram analisados por um período de oito meses, que englobou verão e inverno.
Uma grande fazenda solar flutuante começou a operar na Tailândia. As células solares foram instaladas na superfície da água para aproveitar a energia do sol durante o dia, enquanto três turbinas convertem a energia das águas à noite.
O sistema combina dois tipos de geração de eletricidade renovável no reservatório de Sirindhorn, na província de Ubon Ratchathani, localizado a cerca de 660 quilômetros da capital Bangkok. Foram instalados 145 mil painéis solares no total. Os 45 MW de potência de pico que o projeto pode produzir complementam as operações de barragem existentes, que podem gerar 36 MW adicionais e fornecer eletricidade a três províncias no leste da Tailândia.
Imagine abrigar estranhos no quintal da sua casa. Tempos atrás, a ideia poderia soar absurda, mas a alta do mercado de turismo (antes da pandemia) tornou hospedagens alternativas, como CouchSurfing e AirBnb, soluções bastante requisitadas. Em Seattle, maior cidade de Washington (EUA), um projeto busca voluntários que queiram abrir seus quintais para instalar pequenos abrigos. Diferente dos programas voltados a jovens viajantes, este tem um cunho social: a ideia é que as pessoas possam, de fato, morar em tais espaços.
O chamado Block Project nasceu do arquiteto Rex Hohlbein, após ele mesmo abrir o terreno de sua casa para abrigar um artista sem-teto. Para Hohlbein, a comunidade precisa se envolver se quiser resolver o problema habitacional que afeta as grandes cidades. Seattle está entre as 100 cidades mais caras do mundo para morar e trabalhar, segundo o levantamento global da Mercer de 2021.
Desde o dia 30 de agosto deste ano, passou a vigorar em Paris, capital da França, um novo limite de velocidade para automóveis de 30 quilômetros por hora. Tornar as ruas mais seguras, silenciosas e menos poluídas são alguns dos objetivos da medida. Pode parecer lento demais para muitos, mas a iniciativa vem sendo pavimentada pouco a pouco. O limite de 30 km/h já se aplicava a cerca de 60% da área de Paris e agora se estende cobrindo quase toda a cidade. Além disso, há alguns anos, Paris vem implementando ações para restringir o uso do carro em algumas vias. Ao mesmo tempo tem aumentado as zonas restritas a pedestres.
O armazenamento de energia renovável, sobretudo eólica e solar, ainda é um desafio. Mas, cientistas da Universidade Técnica Chalmers, na Suécia, estão dando um grande passo rumo à criação de uma bateria ecológica feita de cimento. O projeto, ainda em fase de protótipo, é focado na construção civil.
Em busca de materiais sustentáveis e escaláveis, os pesquisadores Emma Zhang e Luping Tang, do Departamento de Arquitetura e Engenharia Civil, criaram um novo conceito para baterias recarregáveis. O processo envolve primeiro uma mistura à base de cimento, com pequenas quantidades de fibras curtas de carbono adicionadas para aumentar a condutividade e a tenacidade à flexão. Então, embutida na mistura está uma malha de fibra de carbono revestida de metal – ferro para o ânodo e níquel para o cátodo. É o primeiro conceito do tipo no mundo.
Em sessão extraordinária realizada no dia 17 de agosto, parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovaram o Projeto de Lei 356/2015, que obriga a inclusão de sistema para captação de água de chuva nos projetos arquitetônicos do Estado de São Paulo.
O PL 356, proposto pelo deputado Marcos Damasio (PL), obriga a inserção de sistema de coleta de água pluvial para sustentabilidade e preservação do meio ambiente. A instalação seria feita no momento de reformas dos prédios existentes e obrigatório em novas construções, fazendo com que o projeto de construção já tivesse o sistema de captação de água da chuva.
O Conselho Internacional da Construção (CIB) aponta que o setor de construção é o que mais consome recursos naturais. Para minimizar os impactos ambientais surge então o conceito de construção sustentável, onde se busca técnicas que garantem maior eficiência e responsabilidade do início ao fim da obra.
A primeira coisa a se observar é a posição dos ambientes, cada cômodo tem um local ideal para ser construído, de acordo com o clima local. “A disposição dos ambientes em uma residência pode criar condições prévias de conforto ou desconforto. Cabe ao projeto arquitetônico, por intermédio da organização da planta, assegurar o grau adequado de insolação e ventilação natural para cada ambiente”, afirma o texto da cartilha gratuita de reformas sustentáveis disponibilizada pelo Ministério do Meio Ambiente.
Um pequeno refúgio para pessoas em situação de rua foi projetado no Equador. Mesclando dormitório e quiosque, a estrutura possui quatro rodas e, portanto, pode ser deslocada conforme a necessidade.
O projeto, batizado de “El Ambulantito”, é do escritório Natura Futura Arquitectura. O modelo de abrigo emergencial é composto por peças dobráveis. “El Ambulantito nasceu de uma realidade que testemunhamos todos os dias. Um dispositivo de abrigo e produção provisória para moradores de rua e em trânsito de uma cidade para outra, motivando reflexão e conscientização, enquanto as políticas públicas tratam do tema”, explica a empresa de arquitetura.
A 60 km de Belo Horizonte, Caeté é a mais nova cidade brasileira a adotar a gratuidade no transporte público. O modelo começou a valer a partir do dia 1 de julho e será testado por seis meses – podendo ser implementado de forma definitiva. O projeto aprovado pela Câmara garante que os moradores possam usar as seis linhas de ônibus, que atendem o município, gratuitamente. Antes, a passagem era de R$ 4.
O custeio veio em forma de subsídio de R$ 90 mil por mês à empresa Transcol Caeté, concessionária de transporte que opera na cidade e cogitou encerrar a prestação de serviço após relatar dificuldades financeiras.
No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no último dia 5, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, lançou o Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática. O documento norteará as metas ambientais da administração municipal para as próximas décadas. Entre as propostas está a adoção de somente ônibus elétricos nas linhas municipais.
A mobilidade elétrica no Brasil, sobretudo no que diz respeito ao transporte público, ainda é incipiente. Há soluções interessantes, como é o caso dos ônibus elétricos movidos a energia solar desenvolvidos no Ceará e em Florianópolis, porém a adoção das tecnologias ainda é bastante pontual.
Incentivar residências a adotarem a geração de energia solar é essencial para um futuro menos poluente, mas investir em aplicações solares de larga escala é o que poderá mudar os rumos para as emissões zero. É o que revela um novo estudo do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT University), na Austrália.
Pesquisadores geoespaciais usaram a cidade de Bendigo, no estado de Vitória, para realizar o estudo de caso. Foi estimada a eletricidade solar gerada ao longo de um ano na cidade que possui 17 mil painéis residenciais. Em comparativo, o estudo leva em consideração o potencial da instalação solar em 21 aeroportos de propriedade do governo australiano.
A Icon, startup estadunidense de robótica para construção residencial, nasceu com a promessa de construir casas emergenciais usando impressoras 3D. Uma casa modelo foi erguida em Austin, capital do Texas, em 2018. Na mesma cidade, dois anos depois, a empresa começou a entregar uma série de residências para desabrigados.
Dependente químico em heroína, hoje recuperado, Tim Shea era morador de rua e seu último lar foi uma van. O estadunidense de 70 anos foi o primeiro a receber as chaves da casinha impressa em setembro de 2020.