Este artigo foi originalmente publicado pelo Common Edge como "What We Talk About When We Don’t Talk About Buildings."
Uma das últimas atividades das quais participei durante a Bienal de Arquitetura de Chicago em 2017 foi um painel intitulado "Fazer/Escrever/Ensinar Histórias Controversas", realizado no Chicago Cultural Center. O painel, organizado pela Feminist Art and Architecture Collaborative (FAAC), teve como objetivo "abordar questões de classe, raça e gênero, questionando como elas estão ou não incorporadas na produção do ambiente construído".
Todos os participantes, acadêmicos de áreas relacionadas ao ambiente construído, foram convidados a expor um objeto central de sua prática ou método de ensino. Os itens exibidos eram uma pintura, um cais, um campo de refugiados e uma sala de estar.
Talvez três ou quatro décadas atrás, estes artefatos teriam escandalizado um público de arquitetos e estudiosos de arquitetura, que poderiam esperar, que sabe, uma foto ou uma planta do Panteão, ou até mesmo um pedaço de madeira ou tijolo. Provavelmente até uma peça de mobiliário provocasse alguma surpresa ou olhares confusos.