Eu me lembro da neblina em Pequim criando os mais belos céus. Havia uma espécie de inocência na poluição naquela época, antes dos motores do desenvolvimento econômico engrenassem.
Era somente um belo pôr-do-sol, ou uma névoa marrom delicada que romanticamente amaciava os limites de tudo – enquanto destruía seus pulmões, é claro. Porém, assim como as tempestades de areia, a poluição deu à cidade uma qualidade distinta e rarefeita.