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Noticias de Arquitetura

O simbolismo por trás de apagar as luzes de monumentos históricos à noite

Quando capitais como Paris e Berlim decidiram apagar a iluminação de edifícios públicos e monumentos para economizar energia no contexto da invasão russa da Ucrânia, em julho de 2022, cidades de toda Europa central passaram a seguir esse modelo. Imagens desses marcos icônicos na escuridão inundaram a mídia e permitiram aos políticos uma atitude ambientalista, mesmo que momentânea. No entanto, projetistas e designers começaram a questionar a sustentabilidade dessa iniciativa. De uma perspectiva mais ampla, parece que essa suposta ação radical fez parte de uma campanha bastante midiática e com pouco efeito nas cidades. Serão necessários mais passos para que isso gere um grande impacto na economia de energia.

4 Temas de desenvolvimento e meio ambiente para acompanhar em 2023

O que 2023 reserva para o desenvolvimento e para o meio ambiente?

O fim de 2022 certamente nos deixou em uma posição interessante – mas preocupante. Uma pandemia que já dura três anos se mostrou ainda longe de acabar, adoecendo milhões de pessoas e afetando as economias. A inflação global atingiu 9%, o nível mais alto desde 2008. A invasão da Ucrânia pela Rússia obrigou milhões de pessoas a deixarem suas casas e causou efeitos em cascata em sistemas de alimentos e energia pelo mundo. E os impactos das mudanças climáticas – de inundações fatais no Paquistão a ondas de calor fulminantes na Índia e secas na África – multiplicaram as ameaças.

Como fazer composteira para condomínios

Cada brasileiro gera, em média, quase um quilo de lixo por dia, segundo levantamento feito pelo Selurb (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana). Já de acordo com a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), os resíduos orgânicos representam metade do total do lixo urbano gerado no Brasil todos os anos. São resíduos que poderiam ser aproveitados para compostagem, biodigestão e/ou produção energética, mas são encaminhados para aterros sanitários – onde vão contaminar o solo e produzir gases poluentes.

Foodscapes: o pavilhão da Espanha na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023

O Ministério dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana (Mitma) da Espanha divulgou a proposta vencedora do concurso para a seleção da curadoria e projeto expográfico do pavilhão espanhol na 18ª edição da Bienal de Arquitetura de Veneza, que estará aberta ao público de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.

Foodscapes: o pavilhão da Espanha na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 - Image 1 of 4Foodscapes: o pavilhão da Espanha na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 - Image 2 of 4Foodscapes: o pavilhão da Espanha na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 - Image 3 of 4Foodscapes: o pavilhão da Espanha na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 - Image 4 of 4Foodscapes: o pavilhão da Espanha na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 - Mais Imagens+ 1

Rafael Viñoly, influente arquiteto uruguaio, morre aos 78 anos

O mundo da arquitetura está de luto pela morte do renomado arquiteto uruguaio-americano Rafael Viñoly, de 78 anos de idade. Com mais de meio século de experiência profissional, Viñoly se destacou por projetos ousados e imponentes construídos em diversas cidades do mundo.

Da planta livre ao home office: a evolução dos escritórios de arquitetura ao longo do tempo

O termo escritório, do latim scriptorium, significa "lugar de escrita” e, talvez por isso, geralmente a primeira imagem que vem à tona é um espaço composto por uma mesa e uma cadeira. Mas nem sempre foi assim. Na idade média, os mosteiros eram os principais locais destinados ao estudo e conhecimento, com salas privadas destinadas a auxiliar na concentração dos monges durante os períodos de pesquisa. No entanto, registros afirmam que tais espaços não eram considerados propriamente confortáveis, visto que os estudiosos permaneciam em pé na maior parte do tempo. 

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Álvaro Siza e Studio Albori projetarão pavilhão do Vaticano na Bienal de Veneza 2023

O arquiteto português Álvaro Siza Vieira foi escolhido pela Santa Sé para criar a instalação que irá representá-la na Bienal de Arquitetura de Veneza, que ocorrerá entre 20 de maio e 26 de novembro de 2023. Em colaboração com o Studio Albori da Itália, o pavilhão do Vaticano, que tem curadoria de Roberto Cremascoli, será dedicado ao tema da amizade social, em comemoração ao décimo aniversário do pontificado do Papa Francisco.

Studio KO fará a curadoria do Pavilhão Nacional do Uzbequistão na Bienal de Veneza 2023

O Studio KO foi escolhido para assumir a curadoria do Pavilhão Nacional do Uzbequistão na 18ª Bienal de Arquitetura de Veneza. A resposta do país ao tema geral deste ano — O Laboratório do Futuro— é uma exposição intitulada Desconstruir Juntos. O objetivo é colocar em foco o rico patrimônio arquitetônico do país como uma ferramenta potencial e inspiradora para o desenvolvimento de um futuro mais sustentável. A equipe curatorial incluirá Karl Fournier, Olivier Marty, Jean-Baptiste Carisé e Sophia Bengebara.

Studio KO fará a curadoria do Pavilhão Nacional do Uzbequistão na Bienal de Veneza 2023 - Image 1 of 4Studio KO fará a curadoria do Pavilhão Nacional do Uzbequistão na Bienal de Veneza 2023 - Image 2 of 4Studio KO fará a curadoria do Pavilhão Nacional do Uzbequistão na Bienal de Veneza 2023 - Image 3 of 4Studio KO fará a curadoria do Pavilhão Nacional do Uzbequistão na Bienal de Veneza 2023 - Image 4 of 4Studio KO fará a curadoria do Pavilhão Nacional do Uzbequistão na Bienal de Veneza 2023 - Mais Imagens+ 16

Autoridades aprovam demolição do Ginásio Nacional Kagawa no Japão, projetado por Kenzo Tange

Toyohito Ikeda, governador de Takamatsu, no Japão, decretou a demolição do famoso Ginásio Kagawa, projetado por Kenzo Tange. Construída entre 1961 e 1964, a estrutura é um marco modernista do pós-guerra no Japão. A notícia desencadeou a criação de uma petição em um esforço para salvar o monumento.

Autoridades aprovam demolição do Ginásio Nacional Kagawa no Japão, projetado por Kenzo Tange - Image 1 of 4Autoridades aprovam demolição do Ginásio Nacional Kagawa no Japão, projetado por Kenzo Tange - Image 2 of 4Autoridades aprovam demolição do Ginásio Nacional Kagawa no Japão, projetado por Kenzo Tange - Image 5 of 4Autoridades aprovam demolição do Ginásio Nacional Kagawa no Japão, projetado por Kenzo Tange - Image 3 of 4Autoridades aprovam demolição do Ginásio Nacional Kagawa no Japão, projetado por Kenzo Tange - Mais Imagens+ 1

Materiais e cultura em transformação: a economia circular em patrimônios arquitetônicos

Forma e função. Termos que acompanham diversas definições que cabem à arquitetura, mas já não bastam para resumir a prática em 2023. Hoje, construir envolve a compreensão dos ciclos de materiais, como cada ação pode estar ligada ao extrativismo de recursos naturais e seus danos ao meio ambiente. Vivemos na urgência de revisar a forma como produzimos o espaço construído. Nessa busca por modelos que se afastam de sistemas lineares e que brindam um constante processo de transformação e redistribuição da matéria, estratégias oriundas da economia circular surgem como um possível caminho. Sua aplicação em patrimônios arquitetônicos — para manutenção ou restauro — podem servir como um grande incentivo para as mudanças necessárias em prol de uma sociedade mais sustentável.

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Escritório português MASSLAB vence concurso para edifício de uso misto em Helsinque, Finlândia

O escritório português MASSLAB, em colaboração com o AFRY Ark Studio, venceu a Train Factory Mixed-Use Competition, um concurso internacional em duas etapas que teve como principal objectivo criar um novo marco para a cidade de Helsinque, na Finlândia. A proposta foi selecionada entre cinco consórcios de arquitetura reconhecidos mundialmente.

O concurso foi organizado pelo The Train Factory Group e pela Câmara Municipal de Helsinque, sendo escolhida a proposta A roof for Helsinki para o antigo edifício do trem elétrico que será transformado num edifício de 45.000 m2 de escritórios, comércio e um hotel, reimaginado como parte do núcleo social, comercial e cultural do património histórico.

Josephine Michau é a curadora do pavilhão dinamarquês na Bienal de Veneza 2023

O Centro de Arquitetura Dinamarquês anunciou Josephine Michau como curadora do Pavilhão Dinamarquês na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia. Sob o título provisório Paisagens (Extra)ordinárias, o pavilhão irá abordar a adaptação climática e as paisagens costeiras do futuro, explorando o papel da arquitetura no que diz respeito ao clima global e à agenda da biodiversidade. A 18ª Exposição Internacional de Arquitetura será realizada de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.

Josephine Michau é a curadora do pavilhão dinamarquês na Bienal de Veneza 2023 - Image 1 of 4Josephine Michau é a curadora do pavilhão dinamarquês na Bienal de Veneza 2023 - Image 2 of 4Josephine Michau é a curadora do pavilhão dinamarquês na Bienal de Veneza 2023 - Image 3 of 4Josephine Michau é a curadora do pavilhão dinamarquês na Bienal de Veneza 2023 - Image 4 of 4Josephine Michau é a curadora do pavilhão dinamarquês na Bienal de Veneza 2023 - Mais Imagens

Anunciado o projeto vencedor para o Pavilhão do México na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023

Por meio de comunicado, o Instituto Nacional de Belas Artes e Letras (Inbal) anunciou a proposta selecionada que representará o México na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023. A seleção contou com 44 equipes inscritas e 14 projetos apresentados. A proposta selecionada leva o nome de Infraestrutura utópica: a quadra campesina de basquete e é composta pelos seguintes participantes:

Arquitetura escavada: herança do passado e possibilidade de futuro

Nos primórdios da humanidade, cada comunidade se organizou instintivamente de acordo com as condições locais, os recursos disponíveis e seu modo de vida. Se, por um lado, grupos nômades criaram soluções para ocupar espaços temporariamente, muitas vezes carregando abrigos dentre seus pertences, por outro, os grupos que começaram a assumir características sedentárias também criaram formas de ocupar espaços disponíveis e desenvolveram técnicas construtivas que foram evoluindo até a atualidade.

Uma dessas formas de habitar, que passou a ser negligenciada pela arquitetura convencional com o passar do tempo, chegando a ganhar um status mais fantasioso na cultura popular, foi a ocupação de espaços cavernosos ou escavados. Essa é, porém, uma prática milenar que soma técnicas vernaculares para contornar as condições climáticas e amplia as possibilidades da arquitetura.

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Clássicos da Arquitetura: Clube dos 500 / Oscar Niemeyer

O Clube dos 500 foi idealizado pelo banqueiro Orozimbo Roxo Loureiro no início dos anos 1950 aos moldes do antigo Clube dos 200, fundado pelo presidente Washington Luís para reunir influentes políticos e empresários longe dos holofotes das capitais. Embora a ideia inicial de um clube social não tenha prosperado, Orozimbo decidiu desenvolver no local um empreendimento comercial e de turismo oportunamente bem posicionado entre as duas maiores cidades brasileiras.

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David Chipperfield Architects divulga projeto vencedor para o Museu Arqueológico Nacional de Atenas

Selecionado dentre uma restrita lista de dez propostas, o projeto de David Chipperfield venceu o concurso pelo Museu Arqueológico Nacional de Atenas, na Grécia. Abrigando uma das coleções mais importantes do mundo de arte pré-histórica e antiga, o museu passará por obras de reforma e ampliação, incluindo um piso subterrâneo e um terraço verde. A proposta foi desenvolvida em conjunto com a Wirtz International, Tombazis & Associate Architects, wh-p ingenieure, Werner Sobek e Atelier Brückner.

David Chipperfield Architects divulga projeto vencedor para o Museu Arqueológico Nacional de Atenas - Image 1 of 4David Chipperfield Architects divulga projeto vencedor para o Museu Arqueológico Nacional de Atenas - Image 2 of 4David Chipperfield Architects divulga projeto vencedor para o Museu Arqueológico Nacional de Atenas - Image 3 of 4David Chipperfield Architects divulga projeto vencedor para o Museu Arqueológico Nacional de Atenas - Image 4 of 4David Chipperfield Architects divulga projeto vencedor para o Museu Arqueológico Nacional de Atenas - Mais Imagens+ 4

Quem deveria ganhar o Prêmio Pritzker 2023?

Após a família Pritzker, de Chicago, através da Hyatt Foundation ter anunciado a data de divulgação do vencedor do Prêmio Pritzker 2023, as especulações em torno de quem será o próximo laureado começaram.

Como a fundação não lida com indicação pública nem divulga a metodologia por trás da escolha do vencedor, a comunidade profissional especula anualmente quem pode ser o premiado. Analisando a lista de nomes que já ganharam, vemos que tudo é possível.

Francelle Cane e Marija Marić serão as curadoras do Pavilhão de Luxemburgo na Bienal de Veneza 2023

O projeto Down to Earth de Francelle Cane e Marija Marić foi escolhido por unanimidade para ocupar o Pavilhão de Luxemburgo para a 18ª Bienal de Arquitetura de Veneza. O júri elogiou a análise detalhada do território nacional e dos seus habitantes, dando ao projeto uma inflexão universal. A equipe vencedora é composta por duas curadoras, Francelle Cane e Marija Marić, apoiadas por um Conselho Consultivo e uma equipe de colaboradores nas áreas de cenografia, produção de conteúdo e mídia. A equipe também contará com uma rede de parceiros nacionais e internacionais.

Francelle Cane e Marija Marić serão as curadoras do Pavilhão de Luxemburgo na Bienal de Veneza 2023 - Image 1 of 4Francelle Cane e Marija Marić serão as curadoras do Pavilhão de Luxemburgo na Bienal de Veneza 2023 - Image 2 of 4Francelle Cane e Marija Marić serão as curadoras do Pavilhão de Luxemburgo na Bienal de Veneza 2023 - Image 3 of 4Francelle Cane e Marija Marić serão as curadoras do Pavilhão de Luxemburgo na Bienal de Veneza 2023 - Image 4 of 4Francelle Cane e Marija Marić serão as curadoras do Pavilhão de Luxemburgo na Bienal de Veneza 2023 - Mais Imagens+ 3

Como a gastronomia ativa espaços comunitários em Copenhague

Através de sua nova culinária nórdica, a cena gastronômica em Copenhague vem crescendo em popularidade e se tornando um grande atrativo para habitantes e visitantes. A sua gastronomia enraizada e sazonal, bem como os seus conceitos tradicionais de convívio, tornam qualquer experiência gastronômica na cidade uma experiência holística, uma vez que está ligada aos produtos e, claro, ao ambiente. Uma refeição agradável, naquela que é uma das cidades mais alegres do mundo, requer um lugar, um projeto e planejamento específicos que alimentem atividades comunitárias e de lazer. Esses espaços deverão se tornar ainda mais cobiçados, já que Copenhague sediará o Congresso Mundial de Arquitetos UIA.

Na sombra do tsunami: navegando no metaverso

Atualmente, o metaverso é difícil de ser definido. Tente pensar nisso como a união da abundância de comunidades virtuais que criamos ao longo dos anos no Facebook com a enorme variedade de oportunidades de lazer semelhantes às compras na Amazon. No entanto, o metaverso vai muito além disso e torna possível um novo tipo de cenário trabalhando com as próprias qualidades de placemaking que conhecemos das cidades, vilas e aldeias que habitamos em todo o mundo. 

O metaverso é um espaço transacional e, talvez, acima de tudo, um espaço experiencial onde acontecimentos inesperados ocorrem e, principalmente, eventos compartilhados são desfrutados de forma individual e comunitária.

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Ideias para mesclar materiais e revestimentos na cozinha

A transformação na dinâmica dos espaços domésticos impacta na arquitetura tanto no interior quanto no exterior das casas e apartamentos. As cozinhas são o principal exemplo dessa transformação. Historicamente consideradas espaços de trabalho marginalizados na arquitetura, elas têm ganhado mais protagonismo enquanto espaços de estar, o que impacta não somente no tamanho dos espaços e em sua organização, como também nos revestimentos que são utilizados.

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Como os serviços de assinatura se relacionam com a arquitetura?

As assinaturas estão rapidamente se tornando parte integrante da vida cotidiana. Por exemplo, as plataformas de streaming substituíram completamente a necessidade de possuir aparelhos de DVD, enquanto que os serviços de veículo por aplicativo suprem parcialmente a necessidade de possuir um carro particular. As assinaturas têm sido amplamente entendidas como serviços digitais, mas uma nova tendência sugere que o mesmo conceito pode ser transferido para objetos físicos em um futuro próximo. Em vez de ter uma geladeira, uma máquina de lavar ou mesmo lâmpadas, pode-se adquirir uma assinatura para garantir a durabilidade dos produtos, roupas limpas e uma casa bem iluminada.

O conceito é conhecido como “economia baseada em assinaturas”, uma variante da noção de “economia circular”. Ele postula que, em vez de possuir alguns dos objetos utilizados diariamente, é possível subscrever um serviço para ter acesso às mesmas vantagens, mas sem a necessidade de possuir, manter ou alienar o objeto em questão. Os consumidores não compram mais produtos; eles compram acesso a serviços. Às vezes, isso significaria simplesmente alugar o objeto em vez de comprá-lo, mas o modelo vai um passo além. Ele traz uma mudança de responsabilidade e mentalidade. Isso porque os consumidores já não são os proprietários dos objetos, a responsabilidade de reutilizar e reciclar recai sobre os produtores, que passam a ser responsáveis por todo o ciclo de vida dos objetos que criam.

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Quais materiais de construção desaparecerão no futuro?

Dezenas de países pelo mundo já baniram o uso do amianto no setor da construção civil. De extração barata e abundante na natureza, trata-se de uma fibra natural utilizada na fabricação de reservatórios de água, divisórias, telhas e elementos de decoração, por conta de suas propriedades que incluem grande flexibilidade e alta resistência química, térmica e elétrica. No entanto, há comprovações científicas que ligam à exposição deste material de construção a vários tipos de câncer, bem como à asbestose -quando as fibras do mineral alojam-se nos alvéolos pulmonares, comprometendo a capacidade respiratória. O caso do amianto evidencia como certos materiais de construção podem - repentinamente ou não - tornarem-se uma lembrança longínqua por conta de seus impactos. E, além dos impactos na saúde, atualmente materiais com alto consumo energético ou de matérias primas raras, vêm sofrendo pressão para terem seu uso diminuído ou para tornarem mais “verdes” seus métodos de fabricação, sob pena de também desaparecerem num futuro próximo. Neste artigo, buscaremos reunir alguns deles.

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