ArchDaily

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE FOTÓGRAFO

Primeiros "microapartamentos" pré-fabricados de Nova Iorque serão concluídos ainda este ano

Com área aproximada de 25 metros quadrados, as unidades do conjunto My Micro NY, projetado pelo escritório nARCHITECTS, são as opções mais recentes de moradias reduzidas no mercado imobiliário de Nova Iorque. As unidades modulares serão fabricadas na indústria Brooklyn Navy Yard e empilhadas em Kips Bay ainda antes de julho. Os primeiros moradores devem ocupar as unidades até o final do ano.

Atualmente a lei de zoneamento de Nova Iorque estabelece um mínimo de 37m² por unidade residencial, porém essa norma não foi aplicada no caso de My Micro NY para que as unidades tivesse um preço mais acessível. O mercado imobiliário inflacionado tem, há muito tempo, colocado empecilhos no caminho daqueles que estão em busca de um apartamento na cidade, particularmente solteiros e estudantes com orçamentos limitados. My Micro NY oferecerá 55 apartamentos individuais divididos em 9 pavimentos, com pé-direito variando de 2,7 a 3 metros, pequenas varandas e área de despensa. 

Veja algumas imagens do projeto, a seguir.

Vencedores do "2015 ArchDaily Building of the Year Awards"

Após duas semanas de nomeação e votação, temos o prazer de anunciar os vencedores do 2015 ArchDaily Building of the Year Awards. Como um prêmio de arquitetura baseado na escolha popular, os resultados mostrados aqui representam a inteligência coletiva de 31.000 arquitetos, selecionando a melhor arquitetura dentre os mais de 3 mil projetos publicados ano passado no ArchDaily.

Os edifícios vencedores representam um grupo diverso de arquitetos, de vencedores do Prêmio Prtizker como Álvaro Siza, Herzog & de Meuron (Arena do Morro, em Natal) e Shigeru Ban, a escritórios emergentes como o spaceworkers ou o conceituado Studiomk27 de Márcio Kogan. Em muitos casos seus projetos podem ser visualmente mais impactantes, mas cada um aborda seu contexto e programa de um modo único, visando solucionar desafios sociais, ambientais ou econômicos em diversas comunidades espalhadas pelo mundo. Ao publicá-los no ArchDaily, esses edifícios nos ajudaram em nossa missão de proporcionar inspiração e conhecimento aos arquitetos. Então, a todos aqueles que participaram nomeando ou votando nos projetos finalistas, obrigado por terem feito parte desse maravilhoso processo, em que as vozes de arquitetos de todas as partes do mundo se uniram para passar uma mensagem forte, inteligente e voltada para o futuro. Veja a seguir os vencedores:

Reflexões sobre a Bienal de Veneza 2014

Fundamentals, o título da Bienal de Veneza de 2014, fechou suas portas há algumas semanas. A partir do momento em que Rem Koolhaas revelou o título da Bienal deste ano, em janeiro de 2013, convidando os curadores nacionais a responder diretamente ao tema "Absorbing Modernity 1914-2014", houve um pressentimento de que esta bienal seria, de algum modo, especial. Tendo rejeitado convites para dirigir a Bienal no passado, o fato de Koolhaas ter agido não como curador, mas também como coordenador temático do esforço internacional, foi significativo. Esse comunicado levou Peter Eisenman (um dos primeiros tutores e defensores de Koolhaas) a dizer em uma entrevista que "[Rem está] declarando seu fim: o fim de sua carreira, o fim de sua hegemonia, o fim de sua mitologia, o fim de tudo, o fim da arquitetura."

Porque a "Arquitetura Verde" quase nunca merece este nome

Porque a "Arquitetura Verde" quase nunca merece este nome - Image 2 of 4
7 World Trade Center / SOM. Image © Ruggero Vanni.

Originalmente publicado, por Michael Mehaffy e Nikos Salingaros em Metropolis Mag como "Why Green Often Isn't".

Algo surpreendente acontece nos edifícios ditos "sustentáveis". Ao analisá-los pós-ocupação, eles mostram-se muito menos sustentáveis do que se propuseram a ser. Em alguns casos, saem-se pior que outros mais antigos e sem essa pretensão. Um artigo de 2009 do New York Times, “Some buildings not living up to green label,” discorreu sobre a disseminação do problema com ícones da sustentabilidade. Entre outras razões, o Times apontou para a uso generalizado de vedações envidraçadas extensas e grandes plantas nas quais muito do espaço útil fica longe do exterior, dependendo de iluminação e ventilação artificiais.

Um pouco por conta desta publicidade negativa, a cidade de Nova Iorque instituiu uma nova lei exigindo a verificação do desempenho de edifícios. O que desmascarou muitos outros edifícios icônicos. Outro artigo do Times, “City’s Law Tracking Energy Use Yields Some Surprises,” relatou que o lustroso novo edifício do 7 World Trade Center, certificado LEED Gold, fez apenas 74 pontos na escala Energy Star - um ponto abaixo do mínimo de "alta eficiência". Uma nota modesta que nem compensa significativamente as demandas da construção.

Mais sobre o assunto a seguir.