![Centro de Visitantes Tabloo / Bovenbouw + ono architectuur - Fotografia de Exterior, Centro De Visitantes, Fachada, Porta](https://snoopy.archdaily.com/images/archdaily/media/images/6541/4b8d/f96c/7678/f85e/126a/slideshow/tabloo-a-visitor-centre-for-a-nuclear-waste-disposal-facility-bovenbouw_15.jpg?1698778046&format=webp&width=640&height=580)
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Arquitetos: Bovenbouw, ono architectuur
- Área: 5611 m²
- Ano: 2021
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A palavra comensalidade refere-se ao ato de comer junto, dividindo uma refeição. Muito mais que uma mera função de necessidade humana essencial, sentar-se à mesa é uma prática de comunhão e trocas. Um artigo de Cody C. Delistraty compila alguns estudos sobre a importância de alimentar-se em conjunto: alunos que não comem regularmente com os pais faltam mais à escola; crianças que não jantam diariamente com a família tendem a ser mais obesos e jovens em famílias sem essa tradição acabam tendo mais problemas com drogas e álcool, além de desempenho acadêmico mais fraco. Evidentemente que todas estas questões levantadas são complexas e não devem ser reduzidas a somente um fator. Mas ter um local adequado para fazer as refeições, livre de muitas distrações, é um bom ponto de partida para ao menos um momento focado na conversa e alimentação. Estamos falando das mesas de jantar. Revisamos aqui alguns projetos para classificar as formas mais comuns de se implantar estes importantes mobiliários.
As ilhas são parte essencial do layout das cozinhas mais amplas, aumentando o espaço de bancada, armazenamento e o espaço para comer, além de oferecer um ponto focal para a área da cozinha. Servindo uma variedade de funções, elas podem ser projetadas de maneiras diferentes, com algumas banquetas ou cadeiras incorporadas, pias, gavetas ou até máquinas de lavar louça e microondas. Para determinar quais elementos incluir e como organizá-los, os arquitetos devem determinar o objetivo principal ou o foco para a ilha. Servirá principalmente como uma bancada para tomar café da manhã, um espaço para entreter convidados, uma extensão da cozinha ou como alguma outra coisa? E, com essa função em mente, como deve melhorar o fluxo de trabalho da cozinha em relação ao restante da área? Essas considerações, combinadas com os requisitos básicos de acessibilidade, exigem que o projeto da ilha seja cuidadosamente pensado. Abaixo, enumeramos alguns dos fatores essenciais do design da ilha de cozinha.
A ascensão do co-living começou a moldar radicalmente o design de interiores. Em projetos residenciais e empreendimentos comerciais, o co-living está ligado ao surgimento da ideia de uma moradia sem cozinha. Iniciada pela arquiteta espanhola Anna Puigjaner, essa ideia está conectada a uma série de inovações em design de interiores e co-living construídas nos últimos cinco anos. Por sua vez, esses novos interiores começaram a contar uma história de habitação e experiência espacial enraizada na vida moderna.
O conceito de upcycling refere-se a pegar um item que seria considerado resíduo e melhorá-lo de forma a torná-lo útil novamente, agregando valor e funcionalidades novas ao mesmo. Essa é uma palavra já comum em diversas indústrias, como da moda e mobiliário. Na construção civil este conceito também pode ser incorporado, fazendo recircular os resíduos que a própria indústria gera ou mesmo importando o que seria descartado de outras para serem processados e incorporados às construções. É este o caso de transformar os resíduos da agricultura em materiais de construção, trazendo um novo uso aos descartes, reduzindo a utilização de recursos naturais e criando produtos com excelentes características.
A Comissão Europeia e a Fundação Mies van der Rohe anunciaram as 40 obras pré-selecionadas que concorrerão ao Prêmio da União Europeia de Arquitetura Contemporânea 2022 – Prêmio Mies van der Rohe. A lista conta com projetos construídos em 18 países europeus, com Espanha, Áustria e França liderando com cinco obras cada. Os vencedores serão anunciados em abril deste e a cerimônia de premiação ocorrerá em maio.
Em seu ensaio clássico de 1983 Por um regionalismo crítico: seis pontos para uma arquitetura de resistência, Kenneth Frampton discutiu uma abordagem alternativa para a arquitetura definida pelo clima, topografia e tectônica como uma forma de resistência à placidez da arquitetura moderna e a ornamentação gratuita do pós-modernismo. Uma atitude arquitetônica, o Regionalismo Crítico propôs uma arquitetura que abraçasse as influências globais, embora firmemente enraizada em seu contexto. O seguinte artigo explora o valor e a contribuição das ideias de Frampton para a arquitetura contemporânea.
Devido à complexa situação de pandemia mundial que eclodiu ano passado, a Bienal de Veneza 2020 foi adiada um ano. Assim, a Bienal de Veneza 2021, que acontece até o dia 21 de novembro, recebe a 17° Exposição Internacional de Arquitetura —Como viveremos juntos? – com curadoria de Hashim Sarkis.
Esta edição da Bienal de Veneza conta com 112 participantes de 46 países, com 60 pavilhões e exposições nacionais no Giardini, Arsenale e no centro histórico da cidade. Além disso, a mostra internacional recebe pela primeira vez três países: Granada, Iraque e Uzbequistão.
À medida que a tecnologia avança, arquitetura e construção também avançam. Arquitetos, designers e projetistas ao redor do mundo agora têm infinitas ferramentas e recursos para projetar e construir as cidades de hoje e do futuro. Por mais promissor que isso possa parecer, as novas construções também estão consumindo os limitados recursos do nosso planeta mais rapidamente do que podemos reabastecê-los.
Essa situação deixa os arquitetos com uma responsabilidade importante: a reabilitação e reutilização do ambiente construído existente. Isto significa utilizar o desenho e o pensamento criativo para preservar e incorporar edifícios antigos ou históricos existentes atualmente no presente e no futuro das nossas cidades, adaptando-os através de métodos criativos e sensitivos.
Pesquisadores apontam que "proto-estufas" surgiram por conta da vontade do Imperador romano Tibério (42 a.C. a 37 dC) de comer pepinos todos os dias do ano. Como no inverno era impossível cultivar o vegetal na Ilha de Capri, seus jardineiros desenvolveram camas montadas sobre rodas que se moviam para o sol e nos dias de inverno eram postas sob uma cobertura translúcida feita de Selenita (uma variedade de gipsita bem cristalizada e com aparência vítrea). Mas a produção de estufas em grande escala tornou-se mesmo possível após a Revolução Industrial e com a disponibilidade de folhas de vidro produzidas em massa. Desde então, elas têm sido utilizadas para cultivar alimentos e flores, conformando um microclima adequado às espécies vegetais mesmo em locais com climas severos. Mas em alguns casos, essas condições internas também podem ser interessantes para os espaços de vida. A recente premiação de Lacaton & Vassal reacendeu esse assunto. Como é possível criar estufas que possam ser boas para humanos e plantas?
A arquitetura permanece em constante tensão com as forças naturais. Projetados em torno da gravidade, do clima e do tempo, os edifícios sempre fazem parte de sistemas maiores. Em todo o mundo, os arquitetos têm buscado mitigar as forças naturais, construindo espaços e estruturas híbridas, áreas artificiais onde a natureza encontra os feitos humanos. Incorporando essa relação, os canais refletem o desejo de direcionar a natureza e seus fluxos. Hoje, esses espaços fluidos estão se abrindo para novos programas, projetos que exploram a vida moderna e a vitalidade urbana.
De acordo com a ONU, mais de 7.000 eventos climáticos extremos foram registrados desde 2000. Apenas em 2020, incêndios florestais assolaram a Austrália e a costa oeste dos Estados Unidos; A Sibéria registrou altas temperaturas recordes, atingindo 37 graus Celsius, assim como Dallas ou Houston; e globalmente, este setembro foi o mais quente já registrado no mundo. À medida que os efeitos da crise climática se manifestam dessas formas cada vez mais terríveis, é prerrogativa da indústria da construção - atualmente responsável por 39% das emissões globais de gases de efeito estufa - fazer a sua parte, comprometendo-se com mudanças genuínas e abrangentes em sua abordagem à sustentabilidade.
Um dos aspectos mais desafiadores dessa mudança será atender às crescentes demandas de resfriamento de uma maneira ecologicamente correta. O resfriamento é inatamente mais difícil do que o aquecimento: qualquer forma de energia pode se transformar em calor, e nossos corpos e máquinas geram calor naturalmente, mesmo na ausência de sistemas de aquecimento ativos. O resfriamento não se beneficia igualmente da geração espontânea, tornando-o frequentemente mais difícil, mais caro ou menos eficiente de implementar. O aquecimento global e seus efeitos de aquecimento muito tangíveis apenas exacerbam essa realidade, intensificando uma demanda já acelerada por sistemas de refrigeração artificial. Do jeito que estão, muitos desses sistemas requerem grandes quantidades de eletricidade e dependem fortemente de combustíveis fósseis para funcionar. O setor de construção deve encontrar maneiras de atender à crescente demanda por refrigeração que, simultaneamente, elimina esses efeitos insustentáveis.