Nenhum edifício está isolado. Envolvendo redes ambientais e culturais, a arquitetura é uma arte inerentemente fundamentada. Assim, limites e restrições impulsionam o processo de projeto, gerando soluções que celebram o mundo como o encontramos. Incorporando essa dinâmica, os projetos de renovação e reutilização adaptativa abrangem problemas desafiadores e condições existentes. Isso é especialmente verdadeiro quando se trabalha com edifícios industriais, locais onde maquinários, manufatura e energia são combinados.
Casas de palafitas são edificações erguidas em estacas sobre a superfície do solo ou de um corpo d'água. Datando do Neolítico e da Idade do Bronze, uma grande variedade de moradias elevadas foram identificadas de várias formas em todo o mundo, concebidas com metodologias inovadoras. As palafitas são adequadas para regiões costeiras e climas subtropicais. Mais do que apenas uma resolução de projeto estrutural distinta, também protegem contra inundações, maximizam as vistas e permitem que os proprietários construam em terrenos rochosos, íngremes ou instáveis. Também servem para impedir a entrada de animais silvestres, fornecer ventilação por baixo e minimizar a pegada ecológica de uma casa.
O celeiro, com uma natureza muito semelhante à dos silos e galpões, é uma tipologia de construção essencial na paisagem rural e agrícola. Com soluções formais muitos simples e funcionais, os celeiros servem especificamente como um lugar de armazenagem de grandes volumes de provisões para animais e são comumente caracterizados por seus pés direitos altos, vãos generosos e por uma relativa flexibilidade espacial, protegendo o feno e os grãos do sol, da chuva, da humidade e dos próprios animais.