Laurian Ghinitoiu

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE FOTÓGRAFO

Por que o reuso de edifícios existentes pode (e deve) ser o principal foco dos arquitetos

Certificados e prêmios de sustentabilidade são outorgados todos os dias à novos edifícios que prometem um futuro livre de carbono e impacto zero. Entretanto, a maioria dos esforços que empreendemos para construir edifícios cada vez mais "sustentáveis", acaba no dia de suas inaugurações. O custo energético global da arquitetura tem muito mais a ver com a vida útil de um edifício do que com a sua construção. Embora pareça não haver saída para este atual modelo de sucesso, cabe a nós arquitetos, repensar o significado de arquitetura sustentável nos dias de hoje. Talvez devemos parar de aplaudir e exaltar cegamente os novos edifícios e voltar a nossa atenção para os edifícios que já existem. Este artigo foi originalmente publicado no <em

Durante a primeira conferencia mundial do meio ambiente, realizada na cidade do Rio de Janeiro e chamada de Eco-1992, três alarmantes fatos vieram à tona: a temperatura da Terra está aumentando continuamente; a utilização de combustíveis fósseis é a principal causa deste fenômeno; precisamos, com urgência, adaptar o nosso ambiente construído considerando esta nova realidade. Naquele ano, publiquei um ensaio no Journal of Architectural Education intitulado “Architecture for a Contingent Environment”, sugerindo que arquitetos, naturalistas e preservacionistas deveriam se unir para discutir e enfrentar essa nova realidade.

Reforma de Renzo Piano para o Harvard Art Museum se revelou um triunfo silencioso

A primeira vista, projetar um edifício em Harvard parece algo tão sério quanto a própria estrutura desta instituição, uma das mais importantes e renomadas universidades do mundo. Por outro lado, o programa para o novo Museu de Arte de Harvard era tão simples quanto inovador, o tipo de encargo que todo arquiteto sonha um dia receber. Mas, apesar de toda a liberdade e disponibilidade de recursos, o processo de projeto foi muito mais complexo do que poderia parecer em um primeiro momento - foram mais de seis anos até que a obra fosse finalmente concluída.

Reforma de Renzo Piano para o Harvard Art Museum se revelou um triunfo silencioso - Image 1 of 4Reforma de Renzo Piano para o Harvard Art Museum se revelou um triunfo silencioso - Image 2 of 4Reforma de Renzo Piano para o Harvard Art Museum se revelou um triunfo silencioso - Image 3 of 4Reforma de Renzo Piano para o Harvard Art Museum se revelou um triunfo silencioso - Image 4 of 4Reforma de Renzo Piano para o Harvard Art Museum se revelou um triunfo silencioso - Mais Imagens+ 16

10 coisas para se fazer após o cansaço das entregas finais

Encarar as inúmeras responsabilidades, entregas e posicionamentos a serem assumidos durante um semestre acadêmico é, por vezes, um desafio. Para muitos estudantes, torna-se um tormento, onde a crise de estresse pode tomar conta. No entanto, como futuras arquitetas e arquitetos, é imprescindível que a constante busca por melhores resultados e soluções projetuais conciliadas ao orquestrar as inúmeras tarefas auxiliem no treinamento da futura carreira profissional.

Com a difícil tarefa de apresentar uma gama de projetos de maneira convincente somado a poucas horas de sono, várias xícaras de café e em alguns casos, a rotina como estagiário, o fim do semestre pode parecer a luz no fim do túnel, onde o cansaço e a oportunidade para colocar os projetos pessoais em dia se encontram.  Para ajudar aqueles mais esforçados e aqueles na busca por tarefas desintoxicantes da relação mais direta com a arquitetura, compilamos dez tarefas que ajudarão ocupar sua rotina de férias após o fim do semestre acadêmico.

Projeto em vila japonesa define os padrões para uma arquitetura de resíduo zero

Aninhada nos íngremes desfiladeiros e vales fluviais da província de Tokushima, no Japão, fica Kamikatsu - uma pequena cidade como qualquer outra. Mas Kamikatsu, ao contrário de seus vizinhos (ou a maioria das cidades do mundo), pode orgulhar-se de ser quase totalmente livre de resíduos.

Desde 2003 - anos antes de o movimento ganhar popularidade - a cidade comprometeu-se com uma política de desperdício zero. Os requisitos são exigentes: os resíduos devem ser classificados em mais de 30 categorias, itens quebrados ou obsoletos são doados ou separados em peças, itens indesejados são deixados em uma loja para troca de comunidade. Mas os esforços dos moradores ao longo dos anos foram recompensados - quase 80% de todos os resíduos da vila são reciclados.

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Coal Drops Yard de Heatherwick Studio, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu

O fotógrafo Laurian Ghinitoiu divulgou novas imagens do projeto Coal Drops Yard, concebido pelo escritório Heatherwick Studio, em Londres. Revelado ao público no mês passado, o projeto inclui dois edifícios ferroviários da década de 1850, recuperados como um novo distrito comercial.

Coal Drops Yard de Heatherwick Studio, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu - Image 1 of 4Coal Drops Yard de Heatherwick Studio, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu - Image 2 of 4Coal Drops Yard de Heatherwick Studio, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu - Image 3 of 4Coal Drops Yard de Heatherwick Studio, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu - Image 4 of 4Coal Drops Yard de Heatherwick Studio, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu - Mais Imagens+ 21

Esfera espelhada de Bjarke Ingels no Burning Man, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu

Uma das principais atrações do Festival Burning Man de 2018 foi a ORB, projetada por Bjarke Ingels, Iacob Lange e Laurent de Carniere. A esfera de 1:500.000 da escala da superfície do nosso planeta foi projetada para referenciar conceitualmente a Terra e a expressão humana.

Os idealizadores queriam que a esfera gigante servisse como um marco durante o festival, e lançaram uma campanha de financiamento coletivo para angariar fundos para a construção da instalação. No total, foram gastas 30 toneladas de aço, 1.000 horas de soldagem e costura, além de US$ 300.000 de recursos dos próprios idealizadores, para tornar a ORB uma realidade.

79&PARK / BIG

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Estocolmo, Suécia
  • Arquitetos: Bjarke Ingels Group; Bjarke Ingels Group
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  25000
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2018
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  HB Trapper

Norra Tornen / OMA | Reinier de Graaf

Norra Tornen / OMA | Reinier de Graaf - Apartamentos
© Ossip van Duivenbode

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Norrmalm, Suécia
  • Arquitetos: OMA; OMA
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  42299
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2018

WeGrow / BIG

WeGrow / BIG - EscolasWeGrow / BIG - EscolasWeGrow / BIG - EscolasWeGrow / BIG - EscolasWeGrow / BIG - Mais Imagens+ 7

  • Arquitetos: Bjarke Ingels Group; Bjarke Ingels Group
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  930
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2018

Block+Void / Bundschuh Architekten

Block+Void / Bundschuh Architekten - Residencial
© Laurian Ghinitoiu

Block+Void / Bundschuh Architekten - ResidencialBlock+Void / Bundschuh Architekten - ResidencialBlock+Void / Bundschuh Architekten - ResidencialBlock+Void / Bundschuh Architekten - ResidencialBlock+Void / Bundschuh Architekten - Mais Imagens+ 34

  • Arquitetos: Bundschuh Architekten; Bundschuh Architekten
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  1100
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2017
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Bembe, CREO Rooms, EstriCon GmbH, Holz & Raum, Metallbau Stoof GmbH, +1

O que acontece com os Pavilhões da Serpentine Gallery quando são desmontados?

Se o sinal mais seguro do início do verão em Londres é a aparição de um novo pavilhão em frente à Serpentine Gallery, talvez seja justo dizer que o verão termina quando o pavilhão é desmontado. As instalações ganharam destaque desde sua edição inaugural em 2000, atuando como uma espécie de honra exclusiva e indicação de talento para os escolhidos para construir ali. Arquitetos anteriores incluem Zaha Hadid, Rem Koolhaas e Olafur Eliasson.

O que acontece com os Pavilhões da Serpentine Gallery quando são desmontados? - Image 1 of 4O que acontece com os Pavilhões da Serpentine Gallery quando são desmontados? - Image 2 of 4O que acontece com os Pavilhões da Serpentine Gallery quando são desmontados? - Image 3 of 4O que acontece com os Pavilhões da Serpentine Gallery quando são desmontados? - Image 4 of 4O que acontece com os Pavilhões da Serpentine Gallery quando são desmontados? - Mais Imagens+ 15

Conheça os finalistas do Architectural Photography Awards 2018

A lista de finalistas do Architectural Photography Awards 2018 foi divulgada, reunindo as 20 melhores fotografias de arquitetura deste ano. Os trabalhos recebidos incluem desde séries sobre edifícios específicos até imagens abstratas, feitas com câmeras profissionais ou celulares.

A edição de 2018 registrou um número recorde de participações, com fotografias de 47 países, incluindo o Reino Unido (28%), EUA (20%), Alemanha (6%) e China (5%). As 20 melhores fotografias foram divididas em quatro categorias: exteriores, interiores, sentido do lugar, e edifícios em uso.

Shenzhen Energy Mansion / BIG

Shenzhen Energy Mansion / BIG - Edifícios Institucionais
© Laurian Ghinitoiu

Shenzhen Energy Mansion / BIG - Edifícios InstitucionaisShenzhen Energy Mansion / BIG - Edifícios InstitucionaisShenzhen Energy Mansion / BIG - Edifícios InstitucionaisShenzhen Energy Mansion / BIG - Edifícios InstitucionaisShenzhen Energy Mansion / BIG - Mais Imagens+ 20

  • Arquitetos: Bjarke Ingels Group; Bjarke Ingels Group
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  96000
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2018
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Aumüller, Shanghai Yaohua Pilkington Glass Group, Sika, Xingfa Aluminium

Conheça o interior das Capelas do Vaticano na Bienal de Veneza com este vídeo do Spirit of Space

Conheça o interior das Capelas do Vaticano na Bienal de Veneza com este vídeo do Spirit of Space - Image 1 of 4
Norman Foster. Imagem Cortesia de Foster + Partners

A Cidade do Vaticano participou da Bienal de Arquitetura de Veneza pela primeira vez este ano, convidando o público a explorar uma sequência de capelas exclusivas projetadas por renomados arquitetos, incluindo Norman Foster, Eduardo Souto de Moura e Carla Juaçaba. Localizadas nos bosques que cobrem a ilha de San Giorgio Maggiore, as obras oferecem interpretações da capela de 1920 de Gunnar Asplund, no Woodland Cemetery, em Estocolmo, um exemplo inspirador de arquitetura memorialista modernista, ambientado em um contexto similarmente arborizado.

Um novo vídeo produzido pela Spirit of Space oferece um breve tour virtual pelas estruturas que compõem o pavilhão da Santa Sé, permanecendo em cada uma delas apenas o tempo suficiente para mostrar diferentes ângulos e vistas. À medida que o público circula pelas capelas é possível perceber uma ideia do percurso em cada ambiente.

Capela Vaticano / Foster + Partners

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Veneza, Itália

AL_A usa placas de porcelana na expansão do V&A Museum de Londres

Concluído ano passado, o pátio público de porcelana desenhado pelo escritório AL_A para a expansão do V&A Museum em Londres é o maior projeto de restauração do famoso museu em mais de um século. O AL_A também foi responsável pelo projeto de uma nova colunata e uma galeira de planta livre. O projeto conecta o pátio aos edifícios adjacentes, proporcionando ao museu uma sequência mais simplificada de espaços expositivos.

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Arquiteturas religiosas contemporâneas que repensam os espaços tradicionais de culto

Arquiteturas religiosas contemporâneas que repensam os espaços tradicionais de culto - Image 4 of 4
© Fabrice Fouillet

A construção de locais de culto sempre foi uma prática complexa, conseguindo separar o humano e liberar a fronteira entre corpo, mente e espírito. A presença do sagrado é crucial no projeto e construção de lugares de culto, e é por isso que quase todo edifício religioso possui características semelhantes: grandiosidade, materialidade monolítica, elementos naturais e uma planta que leva em conta a circulação do indivíduo no espaço. Estruturas religiosas contemporâneas, no entanto, encontraram uma maneira de se adaptar à evolução da arquitetura. Diferentemente dos períodos gótico ou barroco, a arquitetura contemporânea não possui uma identidade dominante, mas é uma combinação de pós-modernismo, futurismo, minimalismo, modernismo e tudo o que há entre estes. Os arquitetos descobriram uma maneira de transformar esses lugares exclusivos dedicados à religião em estruturas de espiritualidade, contemplação e manifestação. 

Reunimos aqui uma seleção de edifícios religiosos contemporâneos que provam que os arquitetos estão rompendo todos os limites programáticos da arquitetura. 

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Visite o Serpentine Pavilion de Frida Escobedo com este passeio virtual em 360°

Para os leitores de todo o mundo que acompanharam com entusiasmo a abertura do Serpentine Pavilion de Frida Escobedo, mas não conseguiram ir a Londres para experienciá-lo na vida real, o fotógrafo Nikhilesh Haval, do estúdio nikreations, pode ajudar.

Do mesmo modo como fez em 2016 com o pavilhão do BIG e em 2015 com o projeto de SelgasCano, o passeio virtual em 360° de Haval mostra o pavilhão de Escobedo em detalhes, oferecendo ao público uma oportunidade de ver de perto a fachada de celosias, o espelho d'água e a cobertura espelhada. Quando chegar ao pátio, não se esqueça de olhar para cima!