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Arquitetos: SuperLimão
- Área: 137 m²
- Ano: 2013
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Fabricantes: A Lot Of, Atenua Som, Deca, Dpot, Fernando Jaeger Atelier, +6
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Um dos principais gestos projetuais de Paulo Mendes da Rocha no projeto de reforma da Pinacoteca foi criar um novo eixo de circulação longitudinal na edificação existente, alterando o seu acesso principal. Passarelas metálicas, que atravessam pátios internos cobertos por claraboias, possibilitam novas dinâmicas e integração entre as salas, adequando um edifício neoclássico a um museu com um programa totalmente contemporâneo.
A habilidade de renovar um espaço completamente, às vezes demolindo partes ou fazendo adições pontuais, alterando sua funcionalidade e melhorando sua ambiência, é dos ofícios mais admirados dos arquitetos. Em habitações isso fica ainda mais evidente, uma vez que adequar uma habitação às demandas contemporâneas, através de uma planta bem pensada, pode melhorar a qualidade de vida dos ocupantes.
De acordo com a ONU, mais de 7.000 eventos climáticos extremos foram registrados desde 2000. Apenas em 2020, incêndios florestais assolaram a Austrália e a costa oeste dos Estados Unidos; A Sibéria registrou altas temperaturas recordes, atingindo 37 graus Celsius, assim como Dallas ou Houston; e globalmente, este setembro foi o mais quente já registrado no mundo. À medida que os efeitos da crise climática se manifestam dessas formas cada vez mais terríveis, é prerrogativa da indústria da construção - atualmente responsável por 39% das emissões globais de gases de efeito estufa - fazer a sua parte, comprometendo-se com mudanças genuínas e abrangentes em sua abordagem à sustentabilidade.
Um dos aspectos mais desafiadores dessa mudança será atender às crescentes demandas de resfriamento de uma maneira ecologicamente correta. O resfriamento é inatamente mais difícil do que o aquecimento: qualquer forma de energia pode se transformar em calor, e nossos corpos e máquinas geram calor naturalmente, mesmo na ausência de sistemas de aquecimento ativos. O resfriamento não se beneficia igualmente da geração espontânea, tornando-o frequentemente mais difícil, mais caro ou menos eficiente de implementar. O aquecimento global e seus efeitos de aquecimento muito tangíveis apenas exacerbam essa realidade, intensificando uma demanda já acelerada por sistemas de refrigeração artificial. Do jeito que estão, muitos desses sistemas requerem grandes quantidades de eletricidade e dependem fortemente de combustíveis fósseis para funcionar. O setor de construção deve encontrar maneiras de atender à crescente demanda por refrigeração que, simultaneamente, elimina esses efeitos insustentáveis.
Cidades densas, casas pequenas. Com cada vez mais frequência, nos vemos obrigados a nos adaptar a espaços que simplesmente não comportam certos objetos e elementos do cotidiano. Como arquitetos, estas restrições são oportunidades e nos relembram que nosso objetivo é oferecer soluções precisas a demandas específicas, e que o projeto com área e orçamento ilimitados é algo virtualmente inexistente.
Qual é, então, a chave para acomodar tudo o que precisamos para viver? Revisemos algumas operações efetivas para armazenar em espaços mínimos.