Frequentemente, existe uma relação intrincada entre a arquitetura e o ambiente. Cada parte do mundo definiu suas próprias técnicas arquitetônicas com base em suas condições climáticas únicas. No entanto, as preocupações ambientais no século 21 provocaram novas técnicas, implementando soluções para preservar os recursos naturais e proporcionar conforto térmico. Enquanto alguns optaram por uma abordagem futurista com soluções mecânicas e tecnologicamente avançadas, outros decidiram voltar no tempo e explorar como as civilizações protegiam seu povo, arquitetura e meio ambiente quando não tinham mais nada a que recorrer a não ser o próprio meio natural. Neste artigo, veremos como os muxarabis encontraram seu caminho de volta à arquitetura moderna.
Visto que seres humanos passam a maior parte de suas vidas em ambientes fechados, não nos surpreende o fato de que determinadas características do espaço construído têm um impacto significativo em nosso comportamento psíquico. A psicologia ambiental é, de fato, a disciplina que estuda o comportamento humano em suas interrelações com os espaços onde a vida humana transcorre. Condições de iluminação, de escala e proporção assim como os materiais e suas texturas são características espaciais que emitem informações para nossos sentidos, afetando a maneira como nos relacionamos com o espaço, produzindo um sem fim de sensações e reações.
Determinadas características do espaço construído são capazes de induzir sensações de tranquilidade e segurança, de fazer com que as pessoas se sintam bem e relaxadas ou até aumentar a concentração e a produtividade dos usuários em seu ambiente de trabalho. Independente de qual sejam as sensações que eles nos provocam, não se pode negar que as características dos espaços em que vivemos – ou trabalhamos – desempenham um papel fundamental na maneira como as pessoas se sentem e como elas se relacionam com o espaço; e portanto, a psicologia ambiental pode ser uma importante aliada no desenvolvimento de projetos que proponham soluções para promover uma maior qualidade de vida aos seus usuários.
Já não há dúvidas sobre os muitos benefícios que as plantas trazem para o espaço doméstico uma vez incorporadas a um projeto de “paisagismo de interiores” ou Plantscaping, como tal prática tem sido chamada. Integrar jardins e hortas em projetos residenciais atende a muitos propósitos, sejam eles práticos, estéticos ou psicológicos. Embora existam alguns requisitos básicos que devemos considerar ao incorporar plantas e jardins em nossos espaços interiores, as espécies de plantas assim como as soluções técnicas de projeto costumam variar enormemente de acordo com a sua localização. Ao explorarmos alguns dos principais projetos de interiores que incorporam plantas e jardins em seus espaços, identificamos uma série de padrões recorrentes, cada um refletindo características relevantes ao clima, ao estilo e às soluções construtivas específicas.
Enquanto as espécies de plantas escolhidas costumam variar de acordo com as condições climáticas do lugar, as principais diferenciações nos projetos avaliados estão relacionadas ao espaço em si e como os projetistas procuram aclimatá-las. Embora saibamos da importância do contanto direto com a natureza para a nossa saúde física e mental, plantas também são utilizadas em projetos residenciais com a finalidade de criar micro-climas ou para oferecer espaços onde as pessoas podem cultivar seus próprios alimentos.
Em nome de toda a equipe do ArchDaily, gostaríamos de agradecer seu apoio – a participação de vocês, leitoras e leitores, ajudou a tornar 2020 um ano melhor. Podemos dizer com satisfação que este ano, mais que em qualquer outro, alcançamos profissionais da arquitetura de todas as partes do mundo, contribuindo com ferramentas e inspiração para a criação de espaços melhores.
Com mais de 5.500 obras diferentes publicadas ao longo do ano, nossa equipe de curadores tem o prazer de compartilhar esta seleção dos 100 projetos mais acessados de 2020. Esta lista representa o que há de melhor no conteúdo criado e compartilhado pela comunidade do ArchDaily nos últimos 11 meses.
Quando um material se torna obsoleto porque não cumpre mais sua função original adequadamente ou simplesmente é relegado para segundo plano por causa de reformas, ampliações ou demolições - somando-se à pilha de entulho que se transformará em desperdício - na grande maioria dos casos ele pode ser reparado, reutilizado e reciclado para recomeçar um novo ciclo de vida. Entretanto, com alguns elementos de construção, esta recuperação representa um desafio maior do que com outros, e sua reutilização pode nem sempre ser tão simples. No caso de portas e janelas, por exemplo, a demolição ou desmontagem deve ser muito mais cuidadosa se houver interesse em reciclar tais objetos, e algumas inspeções devem ser realizadas posteriormente para verificar o estado das peças e considerar possíveis custos de reforma. Também é verdade que este interesse em recuperar itens antigos nem sempre está presente, já que em muitos casos os proprietários priorizam o uso de peças novas e regulares que proporcionam uma certa uniformidade a todo o projeto.
Empregar materiais naturais biodegradáveis é uma das estratégias ambientais mais eficientes da construção civil atualmente. Embora alguns possam considerá-la passadista, é uma maneira fácil e acessível de promover uma arquitetura ecológica. A implementação de telhados de palha é um excelente exemplo de solução construtiva sustentável e, ainda, eficiente em termos de conforto ambiental.
Dezembro foi o momento de rever os pontos altos do ano de 2019. O ArchDaily compilou os melhores projetos de arquitetura, os melhores livros, e os melhores artigos. Agora, é hora de rever os projetos favoritos de nossos leitores no MeuArchDaily - isto é, aqueles que foram mais vezes favoritados.