Francis D. K. Ching [1] caracteriza uma chaminé como “estrutura vertical incombustível, que contém um conduto através do qual a fumaça e os gases de uma fogueira ou fornalha são impelidos para o exterior e por meio do qual é criada uma corrente de ar”. Enquanto seus canos podem ficar ocultos em paredes ou outras estruturas, o topo da chaminé geralmente permanece proeminente, com o intuito de levar os gases de dentro para fora, sem sujar o ambiente ou prejudicar a saúde dos ocupantes. Sendo elementos verticais, há chaminés que se tornam grandes marcos na paisagem urbana, sobretudo em projetos industriais. No momento do desenho, decidir sobre o “peso” que terá a chaminé no projeto é imprescindível. Na Casa Milá, por exemplo, Gaudí coroa o edifício de formas sinuosas e curvilíneas com chaminés esculturais. Há casos em que a sobriedade da construção é espelhada em sua chaminé e outros que o elemento vertical busca ser o mais oculto possível. Recentemente, também, muitas chaminés têm sido reformadas para novos usos ou novas tecnologias mais limpas. Seja no papel de destaque, de integração ou oculto na edificação, veja abaixo algumas dicas de projeto e possibilidades de uso.
Seiya Miyamoto
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Como utilizar e reutilizar as chaminés na arquitetura
https://www.archdaily.com.br/br/953003/como-utilizar-e-reutilizar-as-chaminesEduardo Souza
Casa K / Yoshichika Takagi
https://www.archdaily.com.br/br/789954/casa-k-yoshichika-takagiDaniel Sánchez