Anunciado recentemente, a Apple divulgou "a maior novidade para o iPad desde seu lançamento": o iPad Pro, a maior tablet já produzida pela companhia, com uma tela de 12,9". Como era de se esperar, os websites de tecnologia ficaram maravilhados com as atualizações do iPad, compartilhando todas as informações referentes ao dispositivo, de suas especificações técnicas ao preço.
Mas o que o iPad Pro significa para os arquitetos? A seguir, 4 razões por que o dispositivo pode mudar o modo como você trabalha.
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Trabalho de Javier Galindo. Imagem Cortesia de Morpholio
Continuando sua série de novos aplicativos para arquitetos e designers, a Morpholio divulgou seu mais recente trabalho - um caderno digital conhecido como “Journal”. Um aperfeiçoamento dos sketchbooks digitais existentes, Journal procura capturar o mais fielmente possível o registro de ideias e inspirações corriqueiras de um caderno analógico. Diferentemente da maioria dos cadernos digitais, o Journal permite aos usuários combinar a fusão de fotos, imagens, croquis e desenhos que um caderno verdadeiro poderia abranger, trazendo novos materiais para o debate entre digital e analógico. Mas poderia um aplicativo realmente substituir o papel que os cadernos analógicos têm na vida de um arquiteto? Para descobrir, conversamos os criadores da Morpholio sobre o Journal e o futuro da mídia digital e analógica.
O arquiteto espanhol Josep Lluís Mateo, do escritório Mateo Arquitectura, lançou recentemente o "BCN Architecture Guide", um aplicativo gratuito que ajuda viajantes e entusiastas da arquitetura a explorar Barcelona. O aplicativo guia os usuários tanto para os pontos turísticos da cidade como para seus ambiente naturais, incluindo alguns "lugares para experienciar a natureza em tensão com a cidade, lugares para se estar, em vez de objetos para olhar."
Nos dias 19 a 22 de novembro será realizada em Aarhus a Bienal de Arquitetura Midiática de 2014, que contará com a estreia mundial de "Mapping the Senseable City," uma exibição dos trabalhos coletados do MIT SENSEable Cities Lab. O artigo a seguir foi escrito por Matthew Claudel, um pesquisador no SENSEable Cities Lab, em resposta a essa coleção, explorando o que o futuro reserva para a arquitetura midiática, e implorando para que esta experimente ideias além de "telas de TV para se morar."
A Catedral ativada
Arquitetura Midiática é enfaticamente ambígua. A frase foi colada diversas vezes em uma variedade estonteante de projetos e produtos. Mas, além da imprecisão, a arquitetura midiática é atormentada por uma tensão inerente: as mídias são meios de comunicação dinâmicos, interligados e imediatos que atingem as pessoas em larga escala, enquanto que a arquitetura é fixa, singular e persistente no tempo. Conciliar os dois evoca associações desastradas com a Times Square, telas, LEDs integrados, paparazzi, ou, mais geralmente, com coisas que piscam.
Imagine um sistema de iluminação que pudesse voar e iluminar as edificações ou nos guiar individualmente através do espaço. O que aconteceria ainda se pudéssemos interagir com esses pixels voadores? Esses conceitos poderiam ser concretizados num futuro próximo ao passo que os primeiro protótipos e experimentos são introduzidos. LEDs controlados por softwares combinados à tecnologia dos drones proporcionariam extraordinárias possibilidades de induzir a novas formas de experiência espacial. Essas nuvens de pixels luminosos emergiriam como padrões digitais, mas ao mesmo tempo criariam uma atmosfera romântica ao formar constelações no céu noturno. Os primeiros projetos compartilham um caráter lúdico, porém, laboratórios como o MIT's SENSEable City Lab, o ARES Lab e o Ars Electronica Futurelab mostraram um futuro fascinante no desenho urbano para os sistemas de orientação ou previsão de desenvolvimentos imobiliários, ao passo que avanços na tecnologia de baterias e controle sem fio abriram novas perspectivas para uma vida com pixels voadores inteligentes.
RoomScan é um aplicativo para iOS que desenha plantas arquitetônicas em poucos minutos - para isso, basta encostar seu smartphone em uma parede. Através dos sensores internos do iPhone, RoomScan reconhece a sequência de superfícies planas verticais e mede a distância entre elas, criando plantas surpreendentemente precisas. Alegando uma precisão na ordem dos 10cm, esse aplicativo - cujas ferramentas básicas estão disponíveis gratuitamente - não é apenas divertido, mas também bastante útil em diversas situações cotidianas.
Na metade do ano passado publicamos nossa lista de contas do Instagram que julgamos interessantes, mas sabíamos que aquelas eram apenas a ponta do iceberg. Vasculhamos a internet para encontrar outras 25 contas que certamente servem de inspiração - incluindo a do aventureiro raskalov, do fotógrafo de arquitetura nicanorgarcia, e, inclusive, a de nosso editor-chefe. Veja, a seguir, os 25 melhores Instagrams de arquitetura…
Seguindo nossa publicação do ano passado, fizemos uma lista daqueles que consideramos os dez melhores aplicativos para arquitetos. De versões compactadas de softwares usados diariamente por arquitetos e designers, a telas em branco para esboçar ideias, aqui você certamente encontrará um aplicativo que ajudará em seu trabalho.